25 de fevereiro de 2010

Cuidem bem deste presidente ..........

OFICINAS DE ARTES CÊNICAS NO CENTRO EXPERIMENTAL




O Governo do Estado do RN através da Fundação José Augusto abre inscrições para oficinas de artes cênicas a serem realizadas a partir do dia 15 de março no Centro Experimental de Formação e Pesquisa Teatral. Os cursos de Iniciação Teatral – Módulo I e II e Laboratório Vocal serão ministrados por Lenilton Teixeira, Edeilson Matias e Leandro Rocha. Cada turma terá duas aulas semanais que se estenderão até o final deste semestre. O Centro também está cadastrando grupos teatrais que desejam usar o espaço como local de ensaio, experimentos e montagem de suas peças, como explica o coordenador João Marcelino: “O projeto se chama Espaço Livre de Criação. Nossas salas serão abertas para os Grupos de Teatro do Estado do Rio Grande do Norte. Pretendemos atender aos interessados fazendo um controle dos horários através de um Mapa de Trabalho.” A intenção é favorecer um grande número de artistas e assim ajudar a desenvolver as artes cênicas do Estado. No decorrer do ano, João Marcelino pretende ainda desenvolver os seguintes projetos: Laboratório do Corpo, Café – Teatro – Ciclo de Leituras Dramáticas, Núcleo de Experimento e Pesquisa com Diretores Potiguares e Oficina de Reciclagem.

Os interessados, tanto para as aulas quanto para solicitar o local para ensaios, devem procurar o Centro Experimental de Formação e Pesquisa Teatral das 14h às 20h ou ligar para 3232 7438. O Centro fica localizado na Av. Hermes da Fonseca, ao lado do Aero Clube.

23 de fevereiro de 2010

Materia muito legal sobre a banda do siri

Cirurgia de lipoaspiração?

por Herbert Vianna

Pelo amor de Deus, eu não quero usar nada nem ninguém, nem falar do que não sei, nem procurar culpados, nem acusar ou apontar pessoas, mas ninguém está percebendo que toda essa busca insana pela estética ideal é muito menos lipo e muito mais aspiração.

Uma coisa é a saúde outra é a obsessão. O mundo pirou, enlouqueceu. Hoje, Deus é a auto imagem. Religião é dieta. Fé só na estética. Ritual é malhação.

Amor é cafona, sinceridade é careta, pudor é ridículo, sentimento é bobagem.
Gordura é pecado mortal. Ruga é contravenção. Roubar pode, envelhecer não. Estria é caso de polícia. celulite é falta de educação. Filho da puta bem sucedido é exemplo de sucesso.

A máxima moderna é uma só: "Pagando bem, que mal tem?"

A sociedade consumidora, a que tem dinheiro, a que "produz", não pensa em mais nada além da imagem, imagem, imagem, estética, medidas, beleza... Nada mais importa. Não importam os sentimentos, não importa a cultura, a sabedoria, o relacionamento, a amizade, a ajuda, nada mais importa. Não importa o outro, o coletivo.

Jovens não tem mais fé, nem idealismo, nem posição política. Adultos perdem o senso em busca da juventude fabricada.

OK, eu também quero me sentir bem, quero caber nas roupas, quero ficar legal, quero caminhar, correr, viver muito, ter uma aparência legal, mas...

Uma sociedade de adolescentes anoréxicas e bulímicas, de jovens lipoasperados, turbinados, aos vinte anos não é natural. Não é, não pode ser.

Que alguém acorde para acordar os demais. Que o amor sobreviva.

Cuide bem de seu amor, seja ele quem for.

Herbert Vianna
Cantor e compositor

22 de fevereiro de 2010

A vida é doce

Cefas Carvalho

Comprou uma bala para a noiva. Era pródigo em presentes para Cândida. Desde o início do namoro, a mimava com bombons, chocolates recheados, trufas... Ela adorava profiteroles. Ele a levava para bomboniéres e cafés finos, onde se fartavam com guloseimas. Com a amada, a vida era doce. Estava apaixonado por ela, queria casar, ter filhos. Ela concordava, mas nunca com muito ânimo. Ele achava que era uma questão de tempo, e continuou a fartá-la com doces, biscoitos. Até que recebeu um envelope anônimo contendo fotos de Cândida aos beijos e abraços com um homem. A foto era recente, não havia dúvida. Ela usava um vestido que ela havia lhe dado semanas antes. Chegou sorrindo ao apartamento da noiva. Ela também o recebeu sorrindo. Ele anunciou que tinha um presente para ela. Quero agora, pediu Cândida. Ele o deu. Uma bala certeira bem no meio da testa.

Sobre cinzas e Serra

por Ramon Alves

As últimas pesquisas eleitorais, que apontam para um progressivo crescimento da candidata do presidente Lula à disputa eleitoral de 2010, são contagiantes para quem quer ver o Brasil prosseguir nos trilhos do desenvolvimento e da distribuição de renda.

É uma oportunidade dada ao país pelo simbolismo de termos uma mulher com chances reais de vencer, mas principalmente por ser uma mulher como Dilma, com seu histórico de participação na resistência à ditadura, por sua garra e capacidades técnica e política inquestionáveis.

Essas pesquisas, que mostram redução da preferência por José Serra e desejo cada vez maior por Dilma, significam que a idéia de apostar na disputa plebiscitária começa a gerar resultados na percepção que as pessoas têm das mudanças sociais ocorrida nesta década. É acertada a tática que, prevalecendo na campanha presidencial, conquistará o povo brasileiro que aprova o mandato do presidente Lula a votar na candidata petista.

O silêncio de José Serra é reflexo dessa impossibilidade dos tucanos de reagirem e de apresentarem elementos de contraponto. Como justificar a privatização das principais estatais do país? Do status alcançado pela Petrobrás no governo Lula? Poderíamos citar aqui inúmeros traços de distinção que demarcam bem os dois principais campos que disputam a presidência do Brasil. Alguns anos atrás, principalmente no início deste segundo mandato, era necessário apontar comparações, hoje as mudanças estão muito mais vivas no cotidiano do povo.

Como sabemos, a direita (principalmente aquela rancorosa, que não tolera na presidência um autêntico filho do Brasil) fará de tudo para derrotar Dilma. É uma gente que não aceita que o pobre ocupe o mesmo espaço que o seu na universidade, que o serviço público seja democratizado por meio de concursos e, portanto, jogarão todas as suas fichas na vitória de José Serra. E elite construiu o Estado para si e vêem no mandato do PT a possibilidade do seu domínio de classe ser ainda mais enfraquecido com a vitória de Dilma.

O "já ganhou" de José Serra, tão presente no ano passado, começa a virar cinzas. Eles apostaram na popularidade do governador paulista, mas não esperavam que, a tempo, o povo despertasse para o significado de ter o PSDB novamente dirigindo o governo brasileiro. Para nós, a vitória também não está dada. Precisaremos dialogar com amplas parcelas da população estabelecendo uma disputa de alto nível, contrapondo os diferentes resultados alcançados em todas as áreas pelos governos de FHC e de Lula.

Se conseguirmos balizar a eleição por esse parâmetro, como tem ingenuamente nos ajudado Fernando Henrique, pode preparar a comemoração. Vai ser goleada. Enquanto isso, todo cuidado às movimentações da direita, a hora é de convencer as pessoas para fazermos no Brasil A Grande Transformação.

1 de fevereiro de 2010

Cordel dos 22 anos da banda do siri, meu Irmão "Pernambucanopotiguar", Allan Sales



I
Nas folias de Natal
Nossa banda é diferente
Um siri todo da gente
Tradição tão atual
Quando chega o carnaval
Nossa banda nesta linha
Pois a festa se avizinha
Seu tambor vai esquentando
Vinte e dois e espalhando
Alegria na Redinha
II
Carnaval de tradição
Vem trazer cor nesta praia
Sem abrir correr da raia
Nos acordes da canção
Um siri vem com razão
Pra coroa e pra gatinha
Com batida ou cervejinha
Nossa banda vem brilhando
Vinte e dois e espalhando
Alegria na Redinha
III
Vinte e dois anos de idade
Comandando a resistência
Carnaval com consistência
Pois tem nossa identidade
Pois Natal linda cidade
Que não tem alma mesquinha
Faz aqui festa todinha
Com seu povo se fartando
Vinte e dois e espalhando
Alegria na Redinha
IV
Natalense vem brincar
Sem cordão de isolamento
Vem curtir lindo momento
Vamos carnavalizar
Pois é democratizar
A folia sua e minha
Eita festa arretadinha
Que o siri vem aprontando
Vinte e dois e espalhando
Alegria na Redinha
V
João se foi tem Fábio Lima
E também seu Hélio Rocha
Essa dupla sempre atocha
Bota a banda tudo em cima
Alegria em toda rima
Pois a banda não definha
Brinca até a vovozinha
E mais gente vem chegando
Vinte e dois e espalhando
Alegria na Redinha
VI
Todos podem aqui brincar
Não vão encontrar barreira
Sem ter corda nem besteira
Podem todos se esbaldar
Nesta banda assim ficar
Vinte e dois é jovenzinha
Uma banda tão certinha
Vinte e dois vem se firmando
Vinte e dois e espalhando
Alegria na Redinha
VII
Na Redinha toca bem
O seu pulso de alegria
Vai até findar o dia
E a folia indo além
Meu siri só Natal tem
Vinte e dois não é bandinha
Toca frevo e a marchinha
Com seu pulso batucando
Vinte e dois e espalhando
Alegria na Redinha
VIII
Nossa praia vem brilhar
No batuque o folião
Natalense é povo irmão
Como sabe festejar
Sem cordão para isolar
Vem no fim duma tardinha
Pois ás cinco esta turminha
Vem seu povo convocando
Vinte e dois e espalhando
Alegria na Redinha
IX
Vinte e dois são quatro dias
Arrastando a multidão
Carnaval da união
No reinado das folias
Das sonoras melodias
Que ali tudo se alinha
A folia completinha
Nossa banda vem tocando
Vinte e dois e espalhando
Alegria na Redinha
X
Carnaval de nordestino
De alegria tão praieira
Nossa banda é de primeira
Vem aqui cumprir destino
Carnaval mais genuíno
Sem cordão não desalinha
Exclusão essa morrinha
Aqui vamos detonando
Vinte e dois e espalhando
Alegria na Redinha

ALLAN SALES

Novo estandarte da banda do siri, criação Katia Dantas