A onda de baixarias, que visa forçar a ida de José Serra ao segundo turno, tende a crescer nos últimos dias da campanha. Os boatos que circulam nas redações e nos bastidores das campanhas são preocupantes e indicam que o jogo sujo vai ganhar ainda mais peso. O que chama a atenção são as denúncias farsantes que a grande imprensa cria nos laboratórios das redações, o que pode-se constatar claramente “o jogo das 7 farsas”. Senão vejamos:
Num primeiro momento, antes mesmo de Dilma Ruosseff (PT) oficializar sua campanha à Presidência da República, a Folha publicou uma reportagem sobre a participação da candidata na guerrilha ontra a ditadura militar, é bom salientar. O jornalão paulista chegou a publicar uma falsa ficha do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), que atuava a serviço dos governos militares. A ficha publicada pelo jornalão para ilustrar a matéria era grotesca, e Dilma desmentiu a farsa com o jornal dando pouco destaque ao desmentido. Essa a farsa número 1.
Depois, já com as campanhas à Presidência da República postas, o vice de Serra, o Índio “Tonto” declarou que o PT tinha ligações com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia). Uma mentira cabeluda que veio a ser desmentida também. Essa a farsa de número 2.
Ainda o mesmo Índio “Tonto” depois da “estória” – isso mesmo, história com E, tal a mentira – inventou que os petistas tinham ligações com o Comando Vermelho, organização criminosa com atuação no Rio de Janeiro, cidade natal do Índio “Tonto”. Essa a terceira farsa, e da mesma forma desmentida. Como o Índio “Tonto” estava abusando das asneiras os tucanos decidiram calá-lo.
Depois veio a “estória” da quebra dos sigilos fiscal da filha de Serra. O sigilo fiscal de Verônica Serra foi quebrado em setembro de 2009, no auge da disputa Serra e Aécio para ver quem seria o candidato do PSDB à Presidência da República, conforme revelou a revista Forum. O jornal Estado de Minas estaria, neste período, preparando material jornalístico contra o então governador de São Paulo. Desmontada então a quarta farsa, que aliás a própria Folha, em sua edição de ontem, afirmava que apesar do intenso noticiário das últimas semanas sobre a quebra dos sigilos fiscais de tucanos, a corrida presidencial entrou em fase de alta estabilidade nas taxas de intenção de voto dos principais candidatos. Dilma Rousseff (PT) venceria a disputa no primeiro turno se a eleição fosse hoje. Segundo pesquisa Datafolha nos dias 13 a 15 deste mês com 11.784 entrevistas em todo o país, a petista tem 51%. Oscilou um ponto porcentual para cima em relação ao levantamento anterior, dos dias 8 e 9. Quer dizer, ninguém acreditou nessa farsa.
Conduzida pela velha mídia, que nos últimos anos se transformou em autêntico partido político conservador, essa ofensiva antidemocrática “denunciou” que um suposto empréstimo do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no valor de R$ 2,25 bilhões para a instalação de uma central de energia solar teria sido liberado por influência do filho da ex-ministra-chefe da Casa Civil Erenice Guerra, exonerada do cargo. Em nota publicada ontem, o banco informou que o pedido de empréstimo foi negado por um comitê colegiado da instituição. Essa a quinta farsa.
Depois a Folha “revelou” que o empresário Rubnei Quícoli disse que rejeitou proposta da Capital Consultoria para fazer lobby em favor do projeto no BNDES. A consultoria está em nome de um dos filhos da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra. A firma foi usada também por Israel Guerra, outro filho da ex-ministra. O jornalão esqueceu de dizer, no etanto, que o consultor Rubens Quícoli, que acusou o filho da ex-ministra da Casa Civil Erenice Guerra de cobrar propina para facilitar a obtenção de um empréstimo do BNDES, é um “agente independente”, segundo a empresa EDRB. A empresa paulista, que atua na área de energia solar, seria a interessada em conseguir o financiamento, segundo o consultor afirmou nesta quinta-feira (16) ao jornal Folha de S.Paulo. Aliás, o currículo do Sr. Quícoli não é nada apreciável. Ele é condenado a três anos de reclusão por uso de dinheiro falso e mais um ano por receptação – sanções trocadas por penas restritivas de direito, segundo acórdão do Tribunal Regional Federal. Eís aí a sexta farsa.
Agora surge a informação de que em 2 de janeiro, dois meses após ser recebido na Casa Civil, sem uma resposta positiva, Quícoli avisa a Vinícius de Oliveira Castro, então assessor de Erenice Guerra na Casa Civil e aos donos da empresa que tinha encontro marcado com jornalistas e “Serra”. Informa que adiou a reunião “para ver a postura que a Casa Civil irá tomar”. É o começo da intensa pressão exercida por e-mail. Além de Vinícius, ele se comunica com Luiz Carlos Ourofino, que também participaria das negociações. Fecha-se, então, a sétima farsa.
Fonte: blogdobarbosa.jor.br
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