“Viver e não ter a vergonha de ser feliz”
Iniciamos o segundo turno das eleições presidências, novamente teremos a oportunidade de debater temas essências a vida de todos os brasileiros como é o caso da cultura. A cultura responde hoje por boa parte dos novos empregos gerados no país, a cadeia da economia da cultura é uma das que mais distribui renda, senão vejamos um exemplo, no caso de um espetáculo de teatro quem está nesta cadeia: Artistas,dramaturgos,figurinistas,músicos, iluminadores,sonoplastas e por ai vai, mais tem outra parte da rede que também se beneficia do espetáculo como é o caso dos flanelinhas,vendedores de balas,pipoqueiros, gráficas, e etc. Mais a cultura não é apenas um grande fator de geração e distribuição de renda, ela vai muito mas alem, ela é a oportunidade da construção da cidadania para milhões de excluídos, ela representa a identidade do nosso povo, nossos costumes, nossas tradições e nossa diversidade.
Termos dois caminhos a seguir: Um que retomou os investimentos públicos na aera e proporcionou uma melhor distribuição destes recursos, fazendo com que ele chegasse onde nunca antes tinha chegado, na base da pirâmide social, nas comunidades mais periféricas da nossa sociedade, com transparência e oportunidade de concorrência igual a todos e controle social. Outra que aposta na cultura de “elite” aquela onde são investidos muitos recursos na mão de alguns poucos privilegiados, como foi o caso do governo FHC (PSDB), onde toda a forma de financiamento da cultura era jogada através do mecenato e concentrada na mão dos figurões globais, em sua grande maioria apenas da região sudeste.
Eu particularmente acredito nos programas construídos de baixo pra cima, como é o caso do programa cultura viva, que entre outras coisas, gere os mais de 2.000 pontos de cultura espalhados por todos os cantos do país, isso faz a diferença, construir políticas publicas ouvindo cada seguimento, como foi o caso da Primeira Conferência Nacional de Cultura e do surgimento das câmaras setoriais de cultura, construção coletiva com controle social, isso sim, podemos chamar de políticas publicas de cultura, que são pensadas para longos prazos, que inclui ao invés de excluir. Por isso não tenho duvidas, para que mais recursos possam ser destinados a cultura, para que mais brasileiros posam ter acesso aos bens e produtos culturais, para que avancemos no controle e construção das políticas publicas de cultura do país, pela cultura e pelo Brasil voto Dilma Presidente, Vote 13 pelo avanço da cultura!
Fábio Henrique Lima de Almeida – Gestor e militante da cultura
Nenhum comentário:
Postar um comentário