19 de abril de 2008

Artigo Crispiniano Neto - defato 13/04/08

Falando de luxo, de mel e de venenoÀs vezes fico impressionado com o julgamento precipitado que alguns colegas fazem das atitudes dos gestores. A colega Eliana Lima avalia em nota na sua coluna na Tribuna do Norte que é luxo a Fundação José Augusto adquirir uma caminhonete cabine dupla. Com certeza a colega não sabe que a direção da FJA renunciou a um Santana e um Corsa Sedan locados para o Diretor Geral e adjunto andarem e já faz um ano que os dois se deslocam em precários Unos Mille em inúmeras viagens por todo o território potiguar, por onde se espalham 22 casas de cultura em funcionamento e 23 em construção ou com suas obras sendo retomadas. Claro que ela não sabe nem quer saber que o diretor-geral adquiriu um transporte próprio para andar em Natal, dispensando o chamado "carro do presidente", não fazendo nenhum deslocamento que não seja a serviço, em carros da instituição, inclusive fazendo alguns deslocamentos a serviço da fundação em carro próprio, sempre que, em horas de expediente os precários "milles" estão em alguma missão urgente. Esse tipo de julgamento que tenta desmoralizar os gestores por pura mania de falar contra, acaba desmoralizando o tipo de jornalismo maledicente que alguns colegas resolveram praticar pensando que estão fazendo grande coisa como uma geração inteira fez quando combatia a ditadura ou faz quando denuncia o que de fato está errado. Infelizmente, alguns colegas bem intencionados, como creio ser o caso de Eliana, acabam descambando no pantanal onde rasteja uma corja de colegas que vivem de jabá sendo pagos para bajular quem lhes paga, criticando gratuitamente quem não lhes paga, por acharem que esta atitude covarde pode lhes garantir a pose de profissionais críticos e independentes. Não digo que seja o caso de Eliana, mas estranho que diante de tantas ações positivas que vêm recuperando a imagem da Fundação José Augusto em mais de um ano, ela só tenha encontrado notícias negativas e só tenha construído opiniões depreciativas sobre uma administração que ela não conhece, não viu e não gostou. Notas poucas e ruins. Estreou criticando uma viagem que o diretor geral fez a Portugal com tudo pago pelos portugueses. Sem custar um único centavo ao erário potiguar. Esse tipo de jornalismo feito com o fígado não ajuda em nada a imprensa a cumprir seu papel. Sequer ajuda a alertar a sociedade sobre os erros dos gestores, pois de tanto criticar nada, de atirar no que não vê e acertar no que não existe, de tanto jogar maduras tentando colher podres, acaba perdendo a credibilidade e o respeito e quando tem uma crítica séria a fazer, já não tem quem acredite. Sinceramente, fico triste que uma moça com tanto espaço possa aproveitá-lo tão mal. Que mesmo tendo a oportunidade de falar de bem ou de mal, mas com fundamento, insista na provocação inconseqüente, na acusação inconsistente e na denúncia vazia. Já que esta é sua opção de estilo, que Deus a conserve assim, com mel demais para os do seu gosto e muito ferrão para seus sacos de pancada. Como apicultor, aprendi a aproveitar bem as fantásticas qualidades do mel, da própolis, da geléia real e, por que não também, da cera e do veneno das abelhas?

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