30 de dezembro de 2011

Mensagem de Hugo Manso

Mensagem de Hugo Manso

Tomo a liberdade de lhe dirigir mensagem de mais um Ano Novo. Quero desejar-lhe muitas alegrias, paz e novas conquistas nos espaços em que compartilhamos sonhos, felicidades e nosso saber profissional.

Em 2010, após ter sido Vereador em Natal e participado do Governo Lula, fui candidato a Senador. O Projeto do PT foi vitorioso consagrando Dilma como presidenta do Brasil e, no RN, através da grande votação de Fátima Bezerra e a recondução de Mineiro a Assembléia Legislativa.

Em todos estes momentos, o seu apoio e de toda sua família foram fundamentais. Agradeço a cada um e cada uma que sempre acreditaram em nossa luta e nos compromissos com o humano e com um mundo socialmente justo, motivo pelo qual dedico minha vida e meus sonhos.

Muito obrigado!

Em 2011 retornei às atividades de docência no IFRN e como estudante no Mestrado em Educação na UFRN, além de contribuir com a reorganização do PT.

Em 2012 enfrentaremos a luta política em defesa de Natal. Faremos a disputa com muita energia, reacendendo a chama que sempre norteou meus passos nos movimentos sociais, na construção do PT e na vida parlamentar.

Saudações e Feliz 2012!

Hugo Manso e família

MinC empenha R$ 1,075 milhão e garante reforma do Teatro Sandoval Wanderley

O secretário-executivo do Ministério da Cultura, Vitor Ortiz, informou na quarta-feira (28) por telefone à deputada federal Fátima Bezerra (PT) que os R$ 1,075 milhão necessários à reforma do Teatro Sandoval Wanderley foram empenhados nesta semana.

Os recursos serão utilizados em obras de acessibilidade e compra de equipamentos de luz e áudio de acordo com o projeto entregue pela Fundação Capitania das Artes à ministra Ana de Hollanda em agosto deste ano durante visita programada pela deputada federal Fátima Bezerra (PT).

O projeto de reforma do “Teatrinho do Povo”, como é carinhosamente chamado o equipamento construído no coração do Alecrim pelo então prefeito Djalma Maranhão, tomou fôlego em julho, quando Fátima Bezerra, o secretário municipal de Cultura, Roberto Lima, o diretor do MinC no Nordeste, Fábio Lima, e artistas reuniram-se no local para discutir o assunto. Ficou acertado que Fátima Bezerra estabeleceria uma ponte entre prefeitura e Governo Federal, enquanto a Funcarte elaboraria o projeto.

“O empenho de Fátima Bezerra representa a retomada de construção de novos caminhos para o teatro em Natal, porque significa também a reabertura em grande estilo da Escola Municipal de Teatro”, disse Roberto Lima.

O Sandoval Wanderley fechou por falta de infraestrutura adequada em abril de 2009. Abrigou importantes projetos locais e nacionais, como o Pixinguinha. A previsão é de que a reforma comece ainda no primeiro semestre de 2012.
--
Assessoria de Imprensa
Dep. Federal Fátima Bezerra - PT/RN

28 de dezembro de 2011

Carta de final de ano do produtor Zé Dias

Amigas e Amigos,

Os que me conhecem ao longo dos ANOS, sabem que nutro um amor DESCOMUNAL
pela MUSICA e PELO FUTEBOL BEM JOGADO. No vai e vem da vida, sofri com a
humilhação que o Barcelona impos ao FUTEBOL BRASILEIRO, ESMAGANDO o
Santos do Genial Neymar e de certa forma, me vinguei pelos amigos e
inimigos, que desde 82, CEREZO, SOCRATES, ZICO E FALCÃO, foram
MASSACRADOS por perderem um Jogo, e a partir dai, VIROU BONITO, JOGAR
FEIO, com DUNGA, MAURO SILVA e ZINHO, além de uma RUMA DE TREINEIRO,
serem CHAMADOS de PROFESSOR, onde até o GOL virou um DETALHE.
Garrincha,não jogaria hoje e segue-se os absurdos. Apesar da derrota do
Santos, ME VINGUEI com o BARCELONA. Não sei quem são seus VOLANTES e
ninguém me responde quem os são. Quanto a música, sofro todos os dias,
pois de uns tempos para cá, passei a habitar no país de LUAN SANTANA, um
tal de TELO, PSIRICO, DANIEL e PAULA FERNANDES. Todo dia que acordo,
MATO UM LEÃO para mudar esta realizade, produzindo feito um louco.
Procuro de vez em quando, tentar perceber algo de valor no cenário
musical brasileiro, tão bem comandados pelos meios de comunicação que,
ACREDITEM, em sua maioria são comandados pelos POLITICOS que detem o
PODER das Rádios e TVs. Uma vez vi DANIELA MERCURY num trio com um
PIANISTA e pensei que ela com seu PODER de FOGO, poderia mudar os
caminhos de sua Carreira. Vi ela cantar com JOÃO BOSCO e JOBIM e me
reanimei. Nada mudou. Quando vi IVETE SANGALO pela primeira vez, ainda
na Banda Cheiro de Amor, profetizei que ela poderia vir a ser uma POP
STAR internacional do nivel de CARMEN MIRANDA. Ivete continuo cantando
coisa ruim e eu espero ainda o seu bote a favor do seu talento. ELA é
PODEROSA. Acabei de ver o ESPETACULAR ESPECIAL de IVETE, CAETANO e GIL e
acho que voltei a sonhar com uma música brasileira melhor e com os meios
de comunicação da a VIRADA TOTAL. Vejam o LINK ABAIXO e sonhem COMIGO.
Música e Futebol se DISCUTEM. Religião não. O Bom gosto não faz mal ao
CORAÇÃO nem aos OLHOS.

Feliz ano Novo a TODOS.

Segue => http://www.youtube.com/watch?v=OxDJRkdlfQo
Zé Dias é produtor cultural no RN

26 de dezembro de 2011

Feliz 2012

NOTA DO FÓRUM PERMANENTE DE MÚSICA DO RN

Natal, RN – 22/12/2011



O FÓRUM PERMANENTE DE MÚSICA DO RIO GRANDE DO NORTE (FPM/RN), INSTÂNCIA ESTADUAL VINCULADA AO FNM (FÓRUM NACIONAL DE MÚSICA) MANIFESTA SUA POSIÇÃO PÚBLICA REFERENTE AO ATO VETATÓRIO QUE RECEBEU DO EXECUTIVO ESTADUAL O PROJETO QUE CRIARIA O SISTEMA ESTADUAL DE BANDAS - SEBAM/RN, JÁ APROVADO POR UNANIMIDADE PELA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA.


ENTENDEMOS O VETO A ESTA MATÉRIA COMO UMA DEMONSTRAÇÃO DOS PRINCÍPIOS QUE ORIENTAM AS AÇÕES DO ATUAL GOVERNO, QUE ASSUMIU COM ESTE ATO UMA POSTURA PREOCUPANTE QUANTO AO RUMO E ADOÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS NECESSÁRIAS PARA O VERDADEIRO CRESCIMENTO CULTURAL NA EDUCAÇÃO DE NOSSA POPULAÇÃO.


REITERAMOS O APOIO AOS COMPANHEIROS MAESTROS, PROFESSORES, ALUNOS, E ENFIM, A TODO O PÚBLICO BENEFICIADO INDIRETAMENTE ATRAVÉS DOS PROJETOS EXECUTADOS POR ESTES ARTISTAS-EDUCADORES, ASSIM COMO NOS SOLIDARIZAMOS AOS MEMBROS DA UNIBAM/RN QUE FORAM DIRETAMENTE RESPONSÁVEIS PELA ARTICULAÇÃO DA PROPOSTA VETADA.





FÓRUM PERMANENTE DE MÚSICA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE (FPM/RN)

9 de dezembro de 2011

Curta - Eu Não Quero Voltar Sozinho - Completo


Para mim foi o melhor filme da mostra de ontem do Goiamum audiovisual

Debate sobre a proposta do Fundo Estadual de Cultura

Car@s

Fiz uma leitura da proposta do plano e concordei com as colocações de fábio e gustavo (casa da ribeira), reitero algumas situações e puxa a reflexão:

1. a divisão orçamentária é muito complicada, pensemos bem: 0,5% do ICMS equivale a + ou - 15 milhões, dessa verba apenas 30% disso iriam "para demanda pública atendida por meio de editais".
Calculando, isso dá em torno de 5 milhões, e metade disso distribuído entre região metropolitana e interior.
assim, não fica claro se é dessa verba q sairá dinheiro para a lei de isenção fiscal Câmara Cascudo, ou seja, só a verba pra lei já leva quase todo esse valor.

lembrando q essa é uma apenas uma reflexão, pois não fica claro de onde vem nem pra onde vai essa verba.

sem falar q o fato de 70% da verba pública voltar para o poder público é um absurdo, é muita coisa, pra eles fazerem o q quiserem, principalmente "autos" aos montes.

2. Questiono o Conselho gestor, acho o ponto mais complicado da discussão, apenas reafirma a distância q existe entre noss@s gestores e os fazedores e trabalhadores da Cultura, e principalmente reflete a forma como foi feito esse plano, dentro dos gabinetes da FJA sem consulta popular alguma.

3. Outro ponto q trago pra reflexão é a ausência dos "Pontos de Cultura" nos eixos do Cap. I art. 2º, acho q seja um ato político o
reconhecimento dos Pontos nesse artigo.

4. Reitero a reflexão dos companheiros em relação a origem da verba. No SNC não é sugerido que a verba seja num montante de 1,5% do orçamento Geral do estado? e se esse ponto e o ponto 2 colocados por mim, estão em desconformidade com o SNC, então, o RN não recebe verba via orçamento da união! não é isso???

5. A Secretaria extraordinária de Cultura pode indicar alguém de seu escopo de funcionários se ela na prática não existe???


Acho um avanço a criação do Fundo, mas o acho fraco e não aprofunda em especificidades importantes, como já no plano a inclusão de como a verba será utilizada para cada linguagem e setor artístico diferente. Enfim, ele apenas confirma minhas expectativas em relação ao q viria a ser proposto, sem consultas, sem conferencias e autocrático.

Rodrigo Bico
rodrigobico.blogspot.com
Grupo de Teatro Facetas, Mutretas e Outras Histórias
Ponto de Cultura Rebuliço
facetasmutretas.blogspot.com
Representante Estadual dos Pontos de Cultura - RN/CNPdC
Contatos: (84) 8835 9242 ou (84) 9164 3759

8 de dezembro de 2011

Proposta de criação do Fundo Estadual de Cultura (FEC)

Tenho a honra de submeter à elevada apreciação dessa Egrégia Assembléia Legislativa, por intermédio de Vossa Excelência, o incluso Projeto de Lei que “Institui o Fundo Estadual de Cultura (FEC) e dá outras providências.

A GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE: Faço saber que o Poder Legislativo decreta e eu sanciono a seguinte Lei Complementar:

Art. 2º O FEC tem como objetivos:

I - fomentar a produção artístico-cultural potiguar, mediante o custeio, total ou parcial, de projetos culturais, de iniciativa de pessoas físicas ou jurídicas de direito público ou privado, relacionados com a pesquisa, a edição de obras e a realização de atividades artísticas nas seguintes áreas:

II - apoiar ações de aquisição, manutenção, conservação, ampliação e restauração do patrimônio cultural material do Rio Grande do Norte;

III - realizar campanhas de conscientização, difusão, preservação e utilização de bens culturais no Estado;

IV - instituir prêmios e condecorações por meio de editais públicos e por indicação de colegiados;

V - promover o intercâmbio e a circulação de bens e atividades culturais com outros Entes federados ou Estados estrangeiros, difundindo a cultura potiguar; e

VI - estimular o livre acesso da população aos bens, espaços, atividades e serviços culturais.

Parágrafo único. Somente quando o projeto pertencer a entes públicos ou entidades privadas de natureza cultural ou educacional, sem fins econômicos e de reconhecida utilidade pública, poderão ser efetuados investimentos com recursos oriundos do FEC para aquisição e instalação de equipamentos.

Art. 3º O FEC será composto das seguintes receitas:

I - o montante correspondente ao limite máximo de cinco décimos por cento da receita corrente líquida do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) pertencente ao Estado;

II - subvenções, auxílios e contribuições de órgãos ou entes públicos ou privados;

III - doações, legados, contribuições em dinheiro, valores, bens móveis ou imóveis de pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no Brasil ou no exterior;

IV - transferências decorrentes de convênios, contratos, acordos, ajustes ou outros atos de natureza convencional;

V - verbas oriundas da Lei Ordinária Estadual n.º 7.799, de 30 de dezembro de 1999 (Lei Câmara Cascudo); e

VI - saldos de exercícios anteriores.

Art. 4º A Secretaria de Estado da Tributação (SET) será o órgão competente para arrecadar os recursos previstos no artigo 3º, cabendo o repasse mensal do valor integral para conta corrente específica à da Secretaria de Estado do Planejamento e das Finanças (SEPLAN).

§ 1º A conta específica a que se refere o caput deste artigo, aberta para a movimentação dos recursos do FEC, cujo titular será o representante legal do órgão ou entidade gestora do Fundo, integrará o Sistema de Caixa Único do Estado.

§ 2º Os recursos financeiros do FEC terão vigência anual, devendo o eventual saldo, verificado no final de cada exercício financeiro, ser transferido para utilização no exercício subseqüente.

Art. 5º A utilização dos recursos do FEC deverá observar a seguinte disciplina:

I - 50% (cinqüenta por cento) dos recursos serão destinados para os municípios da Região Metropolitana de Natal, definida na Lei Complementar Estadual n.º 152, de 16 de janeiro de 1997; e

II - 50% (cinqüenta por cento) dos recursos serão destinados aos demais municípios do Estado do Rio Grande do Norte.

Parágrafo único. O percentual que é reservado a cada um dos incisos do caput deste artigo será distribuído da seguinte forma:

I - 40% (quarenta por cento) para a concessão de financiamento de projetos oriundos de Órgãos ou Entes da Administração Pública Estadual ou Municipal;

II - 15% (quinze por cento) para investimento no patrimônio arquitetônico tombado;

III - 5% (cinco por cento) para investimento no Sistema Estadual de Bibliotecas;

IV - 5% (cinco por cento) para investimento no Sistema Estadual de Bandas;

V - 5% (cinco por cento) para investimento no Sistema Estadual de Museus; e

VI - 30% para demanda pública atendida por meio de editais.

Art. 6º Fica autorizado o remanejamento de recursos referentes aos percentuais indicados no art. 5º desta Lei Complementar, desde que comprovada a conveniência e oportunidade da medida, cuja decisão deverá ser motivada pela Comissão Gestora do FEC, bem como disponibilizada na página institucional da Fundação José Augusto (FJA) na internet e no Diário Oficial do Estado (DOE).

Art. 7º Fica criada a Comissão Gestora do FEC, que será responsável pela análise e pré-seleção dos projetos culturais.

§ 1º A Comissão Gestora de que trata o caput deste artigo terá a seguinte composição:

I - Secretária Extraordinária para Assuntos da Cultura, que presidirá a Comissão;

II - dois representantes indicados pela Secretária Extraordinária para Assuntos da Cultura, dentre servidores efetivos da FJA ou que a ela estejam cedidos;

III - dois representantes indicados pelo Conselho Estadual de Cultura; e

IV - dois representantes indicados pela classe artística mediante escolha pública.

§ 2º Os membros da Comissão Gestora serão nomeados por ato do Governador do Estado.

§ 3º A Comissão Gestora terá mandato de três anos podendo os membros serem reconduzidos por dois períodos consecutivos.

§ 4º O Regimento Interno da Comissão Gestora será elaborado pela primeira comissão instituída e publicado no DOE.

§ 5º A concessão de apoio a pessoas físicas, jurídicas e organizações sociais ligadas à iniciativa privada somente ocorrerá mediante processos seletivos realizados com convocação pública.

§ 6º Para obtenção do incentivo de que cuida esta Lei Complementar, deverá o empreendedor apresentar cópia do projeto cultural, explicando a natureza, os objetivos, os recursos financeiros, materiais e humanos envolvidos na execução do empreendimento, bem como a contrapartida oferecida, e o cumprimento das exigências contidas no edital, para fins de aprovação e fixação do valor do financiamento e posterior fiscalização.

§ 7º Aprovado o projeto, a Comissão emitirá certificado indicando o valor do financiamento e o cronograma de desembolso dos recursos do FEC.

§ 8º Os certificados referidos no parágrafo anterior serão válidos até o encerramento do exercício financeiro para o qual o projeto foi aprovado.

Art. 8º Fica criada a Comissão de Controle do FEC com a finalidade analisar e decidir quanto à homologação da prestação de contas da utilização dos repasses efetuados pelo Fundo.

§ 1º A Comissão de Controle de que trata o caput deste artigo terá a seguinte composição:

I - um representante da FJA;

II - um representante da Controladoria-Geral do Estado (CONTROL);

III - um representante da Procuradoria-Geral do Estado (PGE);

IV - um representante da SET; e

V - um representante indicado por instituições representativas de entidades da comunidade artística e cultural do Estado, nomeado pelo Governador do Estado.

§ 2º Os membros da Comissão de Controle terão mandato de três anos, podendo ser reconduzidos por dois períodos consecutivos.

Art. 9º Os recursos do FEC serão transferidos a cada proponente em conta corrente específica, da qual seja ele titular, aberta em instituição financeira indicada pelo Estado, com a finalidade exclusiva de movimentar os recursos transferidos para execução de ações apoiadas pelo Fundo.

Art. 10. Após a aprovação do projeto não será permitida a transferência de sua titularidade, salvo quando ocorrer o desligamento do dirigente da instituição beneficiada.

Parágrafo único. Nos casos de falecimento ou invalidez do proponente, a transferência da titularidade observará as seguintes condições:

I - o projeto será cancelado se a correspondente execução não tenha iniciado; e

II - iniciada a execução do projeto, a sua continuidade dependerá de reapreciação da Comissão Gestora.

Art. 11. A FJA divulgará, a cada quadrimestre, em sua página institucional na Internet e no DOE:

I - demonstrativo contábil informando:

a) os recursos arrecadados e recebidos;

b) os recursos utilizados; e

c) o saldo de recursos disponíveis;

II - relatório discriminado, contendo:

a) o número de projetos culturais beneficiados;

b) o objeto e o valor de cada um dos projetos beneficiados;

c) os proponentes responsáveis pela execução dos projetos; e

d) os autores, artistas, companhias e grupos beneficiados; e

III - os projetos e os nomes dos proponentes que tenham as prestações de contas aprovadas e o valor do repasse.

Art. 12. Os executores dos projetos apresentarão cronogramas financeiros sobre a correspondente execução e prestação de contas da utilização dos recursos, de forma a possibilitar a avaliação, pelo gestor do Fundo, dos resultados atingidos, dos objetivos alcançados, dos custos reais, da repercussão da iniciativa na sociedade e demais compromissos assumidos pelo proponente e pelo executor.

Parágrafo único. A qualquer tempo, a FJA poderá exigir do proponente relatórios de execução e prestação parcial de contas.

Art. 13. Os recursos do FEC não poderão ser concedidos a projeto que não seja de natureza estritamente cultural ou cujo proponente:

I - esteja inadimplente com a Fazenda Pública Estadual;

II - esteja inadimplente com a prestação de contas de projeto cultural anterior;

III - não tenha domicílio no Estado do Rio Grande do Norte;

IV - seja pessoa jurídica de direito privado que tenha, na composição da diretoria, membro da Comissão Gestora, de Controle do Fundo ou servidor da FJA; e

V - já tenha projeto aprovado para execução no mesmo ano civil.

§ 1º As vedações previstas neste artigo estendem-se aos parentes até o segundo grau, bem como aos cônjuges ou companheiros, quer na qualidade de pessoa física, quer por intermédio de pessoa jurídica da qual sejam sócios, no que se refere à projeto que envolva ou beneficie diretamente a pessoa impedida.

§ 2º A vedação prevista no inciso II do caput deste artigo também se aplica ao executor do projeto cultural.

Art. 14. A FJA informará, em sua página institucional na internet, os projetos e os nomes dos proponentes que estiverem inadimplentes com as prestações de contas, os correspondentes valores investidos e a data do vencimento do prazo para a apresentação da prestação de contas.

Art. 15. Os proponentes dos projetos aprovados deverão divulgar, obrigatoriamente, em todos os produtos culturais, espetáculos, atividades, comunicações, releases, convites, peças publicitárias audiovisuais e escritas, o apoio institucional do Governo do Estado do Rio Grande do Norte, da FJA e do FEC, sob pena de serem considerados inadimplentes.

Art. 16. Os projetos que já foram executados e pretendam concorrer novamente para obter recursos do FEC com repetição de seus conteúdos fundamentais, deverão anexar relatório de atividades, contendo as ações previstas e executadas, bem como explicitar os objetivos planejados para a continuidade.

Art. 17. Os projetos não aprovados ficarão à disposição de seus proponentes até trinta dias após a divulgação do resultado, sendo inutilizados aqueles que não forem retirados neste prazo.

Art. 18. Além das sanções penais, cíveis e administrativas cabíveis, caberá a aplicação das seguintes sanções ao proponente:

I - advertência;

II - multa, cuja base corresponderá a 10% do valor do projeto financiado;

III - suspensão e tomada de contas do projeto em execução;

IV - impedimento de pleitear qualquer outro incentivo da FJA e de participar, como contratado, pelo prazo de até 5 (cinco) anos, de eventos promovidos pelo Governo do Estado do Rio Grande do Norte e inscrição no órgão de controle de contratos e convênios da Secretaria de Estado da Administração e dos Recursos Humanos (SEARH).

§ 1º A sanção prevista no inciso I do caput deste artigo será aplicada ao proponente que esteja em atraso com a prestação de contas ou apresentação dos relatórios da execução do projeto.

§ 2º Após aplicada a sanção de advertência ao proponente, acaso persista a ausência de prestação de contas ou apresentação dos relatórios de execução do projeto serão aplicadas ao proponente as sanções previstas nos incisos II e III do caput deste artigo.

§ 3º Na hipótese de ser comprovada a irregularidade da prestação de contas ou da apresentação dos relatórios da execução do projeto será aplicada a sanção prevista no inciso IV do caput deste artigo.

Art. 19. Toda documentação referente aos projetos culturais financiados por esta Lei Complementar será objeto de acesso à consulta pública.

Art. 20. Os projetos culturais beneficiados por esta Lei Complementar deverão ter suas obras apresentadas, prioritariamente, no território do Estado do Rio Grande do Norte.

Art. 21. O FEC ficará vinculado à FJA, Entidade da Administração Indireta Estadual, a quem compete sua gestão.

Parágrafo único. Na hipótese de ser criada por lei a Secretaria de Estado da Cultura, o FEC passará a ser vinculado à nova estrutura orgânica do Poder Executivo, a quem competirá a sua gestão.

Art. 22. O Poder Executivo regulamentará esta Lei Complementar no prazo máximo de até noventa dias, contados da data de sua publicação.

Art. 23. Fica o Poder Executivo autorizado a abrir crédito especial até o limite de R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais), para exercício de 2012, a fim de viabilizar o financiamento das ações culturais previstas nesta Lei Complementar.

Parágrafo único. O crédito a que se refere o caput deste artigo será proveniente do orçamento fiscal e da seguridade social do Estado, bem como de outras receitas apontadas no art. 3º desta Lei Complementar.

Art. 24. Esta Lei Complementar entra em vigor na data de sua publicação.

Palácio de Despachos de Lagoa Nova, em Natal – RN, de de 2011, 190º da Independência e 123º da República.

18 de novembro de 2011

Nossa homenagem ao dia do cordelista



OS SETE CONSTITUINTES


Quem já passou no sertão
E viu o solo rachado,
A caatinga cor de cinza,
Duvido não ter parado
Pra ficar olhando o verde
Do juazeiro copado.

E sair dali pensando:
Como pode a natureza
Num clima tão quente e seco,
Numa terra indefesa
Com tanta adversidade
Criar tamanha beleza.

O juazeiro, seu moço,
É pra nós a resistência,
A força, a garra e a saga,
O grito de independência
Do sertanejo que luta
Na frente da emergência.

Nos seus galhos se agasalham
Do periquito ao cancão.
É hotel do retirante
Que anda de pé no chão,
O general da caatinga
E o vigia do sertão.

E foi debaixo de um deles
Que eu vi um porco falando,
Um cachorro e uma cobra
E um burro reclamando,
Um rato e um morcego
E uma vaca escutando.

Isso já faz tanto tempo
Que eu nem me lembro mais
Se foi pra lá de Fortim,
Se foi pra cá de Cristais,
Eu só me lembro direito
Do que disse os animais.

Eu vinha de Canindé
Com sono e muito cansado,
Quando vi perto da estrada
Um juazeiro copado.
Subi, armei minha rede
E fiquei ali deitado.

Como a noite estava linda,
Procurei ver o cruzeiro,
Mas, cansado como estava,
Peguei no sono ligeiro.
Só acordei com uns gritos
Debaixo do juazeiro.

Quando eu olhei para baixo
Eu vi um porco falando,
Um cachorro e uma cobra
E um burro reclamando,
Um rato e um morcego
E uma vaca escutando.

O porco dizia assim:
– “Pelas barbas do capeta!
Se nós ficarmos parados
A coisa vai ficar preta...
Do jeito que o homem vai,
Vai acabar o planeta.

Já sujaram os sete mares
Do Atlântico ao mar Egeu,
As florestas estão capengas,
Os rios da cor de breu
E ainda por cima dizem
Que o seboso sou eu.

Os bichos bateram palmas,
O porco deu com a mão,
O rato se levantou
E disse: – “Prestem atenção,
Eu também já não suporto
Ser chamado de ladrão.

O homem, sim, mente e rouba,
Vende a honra, compra o nome.
Nós só pegamos a sobra
Daquilo que ele come
E somente o necessário
Pra saciar nossa fome.”

Palmas, gritos e assovios
Ecoaram na floresta,
A vaca se levantou
E disse franzindo a testa:
– “Eu convivo com o homem,
Mas sei que ele não presta.

É um mal-agradecido,
Orgulhoso, inconsciente.
É doido e se faz de cego,
Não sente o que a gente sente,
E quando nasce e tomando
A pulso o leite da gente.

Entre aplausos e gritos,
A cobra se levantou,
Ficou na ponta do rabo
E disse: – “Também eu sou
Perseguida pelo homem
Pra todo canto que vou.

Pra vocês o homem é ruim,
Mas pra nós ele é cruel.
Mata a cobra, tira o couro,
Come a carne, estoura o fel,
Descarrega todo o ódio
Em cima da cascavel.

É certo, eu tenho veneno,
Mas nunca fiz um canhão.
E entre mim e o homem,
Há uma contradição
O meu veneno é na presa,
O dele no coração.

Entre os venenos do homem,
O meu se perde na sobra...
Numa guerra o homem mata
Centenas numa manobra,
Inda tem cego que diz:
Eu tenho medo de cobra.”

A cobra inda quis falar,
Mas, de repente, um esturro.
É que o rato, pulando,
Pisou no rabo do burro
E o burro partiu pra cima
Do rato pra dar-lhe um murro.

Mas, o morcego notando
Que ia acabar a paz,
Pulou na frente do burro
E disse: – “Calma, rapaz!...
Baixe a guarda, abra o casco,
Não faça o que o homem faz.”

O burro pediu desculpas
E disse: – “Muito obrigado,
Me perdoe se fui grosseiro,
É que eu ando estressado
De tanto apanhar do homem
Sem nunca ter revidado.”

O rato disse: – “Seu burro,
Você sofre porque quer.
Tem força por quatro homens,
Da carroça é o chofer...
Sabe dar coice e morder,
Só apanha se quiser.”

O burro disse: – “Eu sei
Que sou melhor do que ele.
Mas se eu morder o homem
Ou se eu der um coice nele
É mesmo que estar trocando
O meu juízo no dele.

Os bichos todos gritaram:
– “Burro, burro... muito bem!”
O burro disse: – “Obrigado,
Mas aqui ainda tem
O cachorro e o morcego
Que querem falar também.”

O cachorro disse: – “Amigos,
Todos vocês têm razão...
O homem é um quase nada
Rodando na contramão,
Um quebra-cabeça humano
Sem prumo e sem direção.

Eu nunca vou entender
Por que o homem é assim:
Se odeiam, fazem guerra
E tudo o quanto é ruim
E a vacina da raiva
Em vez deles, dão em mim.”

Os bichos bateram palmas
E gritaram: – “Vá em frente.”
Mas o cachorro parou,
Disse: – “Obrigado, gente,
Mas falta ainda o morcego
Dizer o que ele sente.”

O morcego abriu as asas,
Deu uma grande risada
E disse: – “Eu sou o único
Que não posso dizer nada
Porque o homem pra nós
Tem sido até camarada.

Constrói castelos enormes
Com torre, sino e altar,
Põe cerâmica e azulejos
E dão pra gente morar
E deixam milhares deles
Nas ruas, sem ter um lar.”

O morcego bateu asas,
Se perdeu na escuridão,
O rato pediu a vez,
Mas não ouvi nada, não.
Peguei no sono e perdi
O fim da reunião.

Quando o dia amanheceu,
Eu desci do meu poleiro.
Procurei os animais,
Não vi mais nem o roteiro,
Vi somente umas pegadas
Debaixo do juazeiro.

Eu disse olhando as pegadas:
Se essa reunião
Tivesse sido por nós,
Estava coberto o chão
De piubas de cigarros,
Guardanapo e papelão.

Botei a maca nas costas
E saí cortando o vento.
Tirei a viagem toda
Sem tirar do pensamento
Os sete bichos zombando
Do nosso comportamento.

Hoje, quando vejo na rua
Um rato morto no chão,
Um burro mulo piado,
Um homem com um facão
Agredindo a natureza,
Eu tenho plena certeza:
Os bichos tinham razão.
Poeta Cordelista Potiguar Antonio Francisco

15 de novembro de 2011

RN volta a brilhar no futmesa nacional

O RN voltou a conquistar a hegemonia do futebol de mesa brasileiro, desta vez o botonista da ANMF, Franklin conquistou a categoria especial, e a conquista foi de forma invicta, estava ao seu lado aqui em Recife e pude comprtilhar deste belo momento do futebol de mesa potiguar, com direito a boné e camisa do ABC FC na comemoração.
Valeu companheiro!

8 de novembro de 2011

Prêmio Ibram de Roteiros Audiovisuais 2011

Prêmio Ibram de Roteiros Audiovisuais 2011

Inscrições abertas até 26 de novembro



O Prêmio Ibram de Roteiros Audiovisuais 2011, que faz parte do Programa de Fomento aos Museus Ibram 2011, tem como objetivo premiar 18 roteiros inéditos para produção audiovisual, com 60% de ambientação em museus brasileiros e produções de mídias digitais com argumentação museológica.



Serão premiados: três roteiros de longa metragem; cinco roteiros de curta metragem; cinco roteiros de documentário; cinco roteiros para Cine-TV e vinte produções de mídias digitais. Os prêmios variam de R$ 5 mil a R$ 100 mil.



As inscrições devem ser feitas através do SalicWeb, disponível na portal do Ministério da Cultura (www.cultura.gov.br) e na página do Instituto Brasileiro de Museus (www.museus.gov.br).



Confira aqui mais informações.




Ministério da Cultura

Secretaria do Audiovisual

Assessoria de Comunicação
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7 de novembro de 2011

Ordem do Mérito Cultural 2011

Ordem do Mérito Cultural 2011

Cerimônia de entrega das medalhas será realizada nesta quarta-feira (9), em Recife

Nesta quarta-feira, 9 de novembro, Recife receberá a solenidade de entrega das insígnias da Ordem do Mérito Cultural 2011. A cerimônia da mais alta condecoração da Cultura brasileira será realizada, este ano, pela primeira vez na região Nordeste. O palco escolhido para a festa foi o Teatro de Santa Isabel. As comendas são entregues pela Presidência da República e pelo Ministério da Cultura a personalidades, a grupos de pessoas, a iniciativas e a instituições que tenham prestado relevantes contribuições para a Cultura do país.


O tema da Ordem do Mérito Cultural de 2011 é a jornalista e escritora Patrícia Rehder Galvão (1910-1962), mais conhecida pelo apelido de Pagu. Inquieta e de comportamento destemido, Patrícia era feminista e militante do Partido Comunista Brasileiro. Ficou conhecida como uma mulher que viveu à frente de sua época, que sempre buscou quebrar preconceitos.


A escolha de Pagu como tema da edição 2011 da OMC, segundo a ministra da Cultura, Ana de Hollanda, teve o intuito de conferir uma homenagem “ a uma mulher extraordinária, raro exemplo de militância cultural, política e existencial, sempre com uma perspectiva inovadora e transformadora”.


A ministra comentou também a decisão de realizar pela primeira vez a entrega das medalhas do Mérito Cultural em um estado da região Nordeste: “a escolha de Pernambuco reforça a nossa visão da riqueza e da multiplicidade culturais do Brasil. O estado vive hoje um momento novo e especial de sua história, expressando-se com vigor nos mais diversos campos do fazer e do criar”, afirmou.

Condecorações

Este ano serão concedidas 51 condecorações a representantes da Cultura brasileira, distribuídas nas categorias Grã-Cruz, que é a mais alta graduação da Ordem, Comendador e Cavaleiro. Nesta edição 18 personalidades serão agraciadas com a Grã-Cruz, 13 com a Comendador e cinco com a ordem Cavaleiro, além de 15 associações culturais e grupos artísticos que receberão a comenda da Ordem do Mérito Cultural.

Instituída pelo MinC em 1995, a OMC já concedeu mais de 500 condecorações a nomes ilustres da história e das artes brasileiras, tais como Santos Dumont (in memoriam), Bibi Ferreira, Ângela Maria, Cartola (in memoriam), Ana Botafogo, entre outros. As medalhas são direcionadas a um amplo universo temático, de forma a abranger a diversidade marcante da cultura do país. Contemplam as tradições de grupos étnicos, as expressões da cultura popular, as artes visuais, a música, a literatura, o teatro, o cinema, o design, a produção intelectual, entre outros segmentos que compõem o grande espectro cultural do país.

Visite o blog da OMC 2011


(Texto: Patrícia Saldanha – Ascom/MinC)

6 de novembro de 2011

Jards Macalé em Natal

Jards Macalé e Nós do Beco

revêem amigos no Dia

Nacional do Samba





O show Revendo Amigos, com o cantor e compositor carioca Jards Macalé, dia 2 de dezembro no Bar do Zé Reieira, Rua Professor Zuza, Cidade Alta, marca a celebração do Dia Nacional do Samba em Natal. O espetáculo terá a apresentação especial do Nós do Beco, grupo musical que vem revitalizando a tradição do gênero na cidade, e do guitarrista e arranjador Joca Costa, que já acompanhou grandes nomes da MPB.

Sempre às primeiras sextas de mês, o Nós Beco se apresenta no local interpretando pérolas genuínas do samba e do choro nas obras de autores como Pixinguinha, Noel Rosa, Cartola, Waldir Azevedo, Nelson Cavaquinho, entre outros, prestando tributo a esses mitos. O grupo vem cumprindo temporada de shows musicais no local deste o início do ano .

O concerto de Jards Macalé, que estará lançando Jards, seu novo disco, se insere no roteiro de homenagens à música brasileira que o Nós do Beco vem realizando no Centro Histórico. Principalmente pela ligação que o artista tem com o samba em sua carreira.



Jards Macalé

Jards Anet da Silva, nascido no Rio de Janeiro, é um dos grandes artistas brasileiros. Pouco conhecido do público, Jards é um grande violonista e compositor de talento. Ele nunca freqüentou as paradas de sucesso, mas sua grande obra tem lugar especial na história da MPB.

O apelido “Macalé”, surgiu, segundo ele próprio, da sua própria falta de habilidade nas peladas de futebol que jogava com os amigos ainda adolescente. Resolveram lhe chamar assim pois o um volante chamado “Macalé” era um piores jogadores do Botafogo naquele período.

O músico estudou violão clássico e orquestração. Ainda jovem foi convidado para acompanhar Nara Leão no histórico show Opinião e para dirigir os primeiros espetáculos de Maria Bethânia. Foi a Londres no final dos anos 60 para dirigir e tocar violão no antológico álbum Transas que Caetano Veloso gravou no exílio.

De volta ao Brasil, provocou grande polêmica ao apresentar no Festival da canção de 1969, desafiando a censura, ao apresentar a música Gothan City, uma metáfora sobre a cidade do Batman. Nos anos 70 Macalé participou dos melhores momentos de Gal Costa, os discos Legal e Fatal. Fez parceria com Moreira da Silva, criador do “samba de breque” e rei da malandragem carioca, e gravou o disco Macalé canta Moreira.

Com quase 50 anos de carreira, Macalé gravou apenas nove discos, todos elogiados pela crítica, com especial destaque para Contrastes (1977) no qual se revelou intérprete orginal intérpete de grandes mestres do samba como Ismael Silva.

O mais recente tributo ao talento de Macalé foi a regravação do clássico Vapor Barato (parceria com Wally Salomão) pelo grupo Rappa, que se tornou o único sucesso de sua carreira.

Numa época em que a quantidade é mais valorizada do que a qualidade, cresce a importância de um artista original como Jards Macalé por sua imensa contribuição à música e pelo ainda pequeno reconhecimento de sua obra.



Dia Nacional do Samba

Show Revendo Amigos

Com Jards Macalé e Nós do Beco

Participação especial: Joca Costa

Data: 2 de dezembro

Horário: 20h

Local: Bar do Zé Reieira, Rua Professor Zuza, Cidade Alta

Mesas: R$ 60

Informações: 88985559- 88158687-99264955.


mariagorette20@hotmail.com. m.ziza@uol.com.br

1 de novembro de 2011

Lula agradece pelo apoio recebido

Um depoimento sobre a situação da Redinha

Regina Castro, mineira que veio morar na Redinha há 7 anos:

Fábio acabei de ler o fato da Kelly na redinha, e o assalto no Cartório. Meu Deus estive no cartório hoje e fiquei sabendo de um assalto, mas não que havia sido assim, este irmão dela é o Franklin, ele é um ótimo profissional. Poxa isto me deixa impotente, preocupada será que sou tão ingênua assim de acreditar e gostar daqui? Será que errei tanto em vir para Natal? Desculpe, mas fiquei muito triste. Boa noite

31 de outubro de 2011

Lula - Discurso Histórico

Violência na Praia da Redinha - Até quando isso?

Isso é uma vergonha.

Veja o relato abaixo da professora Kelly, do Salesiando.

Bom dia, Caros Amigos!

Gostaria de Compartilhar um pouco com vçs para que saibam da insegurança que atormenta nossa cidade e dessa vez foi no meu bairro,Praia da Redinha tão linda que vive no caos da insegurança pública isso não é um fato contado por alguem, isso foi minha realidade com a família:

Ontem a noite no caminho de casa, recebi uma ligação de uma vizinha que perguntava o que tinha ocorrido com meu irmão que tem 38 anos, mas que tem sua idade mental de 08 anos, pois bem meus amigos ele tinha uma rotina de manhã e a tarde de ir comprar o pão e passar sempre pelo mesmo caminho quando foi agredido e espancado sem defesa nenhuma por um cara que não sabemos o motivo real.

Bateram tanto no inocente que deslocaram o ombro dele, o olho dele quase fechou de socos que deram, com chutes e pontapés. Passei a noite em claro com ele sem posição pra dormir com tantas dores, ESTOU REVOLTADA ! Meu irmão Francenilson é um menino que não faz mal a ninguem e cuida das crianças como um Babá PERFEITO e que as crianças adoram.

E ao mesmo tempo estava sendo assaltado o trabalho da minha família onde meu outro irmão,foi espancado até desmaiar por MARGINAIS que queriam mais dinheiro e ao mesmo tempo um outro armado tomava conta da entrada,para que ninguem conseguisse sair assaltaram todos os clientes do CARTÓRIO DA REDINHA, e bateram em todos os homens que estavam lá inclusive em um POLICIAL que acabava de chegar, e bateram num senhor idoso e quebraram 2 costelas de outro homem.

Só não bateram nas mulheres,mas foi um terror meus amigos. O Cartório ficou revirado,passei a noite em claro e amanheci em claro, e lembrei de voçês para que me ajudem a divulgar a situação da calamidade Pública em nossos bairros, e em nossa cidade.

Hoje é um dia onde preciso ter serenidade e concentração para que não atrapalhe o andamento das minhas atletas . POR FAVOR REPASSEM PARA NOSSOS AMIGOS PRINCIPALMENTE PARA AQUELES QUE POSSAM DIVULGAR NA MÍDIA.

ONDE VAMOS CHEGAR COM TANTA VIOLÊNCIA,E INSEGURANÇA!
ISSO NÃO PODE CONTINUAR! A POPULAÇÃO DA REDINHA ESTÁ SE MOVIMENTANDO, PRECISAMOS DE TODA MOBILIZAÇÃO POSSÍVEL.

Amigos muito obrigada,pelo tempo de leitura desse grave incidente.

Kelly
Fonte: Edmo Sinedino

Decreto de Dilma sobre ONGS

Determina a avaliação da regularidade da execução dos convênios, contratos de repasse e termos de parceria celebrados com entidades privadas sem fins lucrativos até a publicação do Decreto no 7.568, de 16 de setembro de 2011, e dá outras providências.

A PRESIDENTA DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84, inciso VI, alínea “a”, da Constituição,

DECRETA:

Art. 1o Os órgãos e entidades da administração pública federal deverão avaliar a regularidade da execução dos convênios, contratos de repasse e termos de parceria celebrados até a data de publicação do Decreto no 7.568, de 16 de setembro de 2011, com entidades privadas sem fins lucrativos.

§ 1o A avaliação de regularidade da execução deverá ser realizada no prazo de até trinta dias, contado a partir da data de publicação deste Decreto, período no qual ficam suspensas as transferências de recursos a entidades privadas sem fins lucrativos por meio dos instrumentos referidos no caput.

§ 2o A suspensão prevista no § 1o não se aplica às seguintes situações:

I - para a realização de programas de proteção a pessoas ameaçadas ou em situação que possa comprometer sua segurança;

II - nos casos em que o projeto, atividade ou serviço objeto do convênio, contrato de repasse ou termo de parceria já seja realizado adequadamente mediante colaboração com a mesma entidade há pelo menos cinco anos e cujas respectivas prestações de contas tenham sido devidamente aprovadas; e

III - às transferências do Ministério da Saúde destinadas a serviços de saúde integrantes do Sistema Único de Saúde - SUS.

§ 3o Nas hipóteses elencadas no § 2o, a transferência deverá ser justificada por prévio parecer técnico que ateste o enquadramento da situação em um dos incisos, devidamente aprovado pelo Ministro de Estado ou pelo dirigente máximo da entidade da administração pública federal.

Art. 2o Verificada a regularidade da execução do convênio, contrato de repasse ou termo de parceria, o Ministro de Estado ou o dirigente máximo da entidade da administração pública federal poderá autorizar a retomada das respectivas transferências de recursos.

Parágrafo único. A decisão de que trata o caput deverá ser devidamente fundamentada e precedida por parecer técnico que ateste a regularidade da execução do convênio, contrato de repasse ou termo de parceria avaliado.

Art. 3o Findo o prazo de que trata o § 1o do art. 1o, as entidades privadas sem fins lucrativos que tenham celebrado convênios, contratos de repasse ou termos de parceria cuja execução não tenha sido avaliada como regular deverão ser imediatamente comunicadas desta situação, permanecendo suspensas por até sessenta dias as transferências de recursos a tais entidades.

§ 1o As entidades privadas sem fins lucrativos de que trata o caput deverão adotar, no prazo ali previsto, as medidas necessárias ao saneamento das irregularidades constatadas ou ao ressarcimento do valor de eventual dano apurado pela administração.

§ 2o Caso não haja a regularização dos convênios, contratos de repasse ou termos de parceria no prazo previsto no caput, o Ministro de Estado ou o dirigente máximo da entidade da administração pública federal deverá:

I - instaurar, de imediato, tomada de contas especial;

II - registrar a irregularidade do instrumento no Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse - SICONV; e

III - informar à Controladoria-Geral da União os dados das entidades privadas sem fins lucrativos e dos convênios, contratos de repasse ou termos de parceria que ensejaram a instauração de tomada de contas especial.

Art. 4o Cabe ao Ministro de Estado, ao dirigente máximo da entidade da administração pública federal ou ao Ministro de Estado Chefe da Controladoria-Geral da União, declarar como impedidas para celebração de novos convênios, contratos de repasse ou termos de parceria com a administração pública federal as entidades privadas sem fins lucrativos identificadas na forma do inciso III, § 2o do art. 3o.

§ 1o Estende-se o impedimento previsto no caput às entidades privadas sem fins lucrativos que tenham em seu corpo diretivo, dirigente ou ex-dirigente de entidade declarada impedida de celebrar convênios, contratos de repasse ou termos de parceria com a administração pública federal, tendo este sido responsável, direta ou indiretamente, pela situação que ensejou tomada de contas especial.

§ 2o A Controladoria Geral da União manterá cadastro, exibido no Portal da Transparência do Poder Executivo Federal, com a relação das entidades privadas sem fins lucrativos impedidas de celebrar convênios, contratos de repasse ou termos de parceria com a administração pública federal.

Art. 5o Em qualquer das hipóteses previstas neste Decreto, está vedada a transferência de recursos a entidades privadas sem fins lucrativos que tenham, em suas relações anteriores com a União, incorrido em pelo menos uma das seguintes condutas:

I - omissão no dever de prestar contas;

II - descumprimento injustificado do objeto de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria;

III - desvio de finalidade na aplicação dos recursos transferidos;

IV - ocorrência de dano ao Erário; ou

V - prática de outros atos ilícitos na execução de convênios, contratos de repasse ou termos de parceria.

Art. 6o Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

29 de outubro de 2011

Lula, Em Nome da Paz #FORÇALULA

Nota oficial de Dilma para Lula

A presidenta Dilma Rousseff divulgou hoje (29) nota à imprensa em que deseja a “rápida recuperação do presidente Lula”
No texto, ela diz que como "Presidenta da República e ex-ministra do presidente Lula, mas, sobretudo, como sua amiga, companheira, irmã e admiradora" estará ao lado dele com apoio e amizade para acompanhar a superação de mais esse obstáculo.

Leia abaixo a nota oficial.

Em meu nome e de todos os integrantes do governo, junto-me neste momento ao carinho e à torcida de todo o povo brasileiro pela rápida recuperação do presidente Lula.

Graças aos exames preventivos, a descoberta do tumor foi feita em estágio que permite seu tratamento e cura. Como todos sabem, passei pelo mesmo tipo de tratamento, com a competente equipe médica do Hospital Sírio Libanês, que me levou à recuperação total. Tenho certeza de que acontecerá o mesmo com o presidente Lula.

O presidente Lula é um líder, um símbolo e um exemplo para todos nós. Tenho certeza de que, com sua força, determinação e capacidade de superação de adversidades de todo o tipo, vai vencer mais esse desafio. Contará também, para isso, com o apoio e a força de D.Mariza.

Como Presidenta da República e ex-ministra do presidente Lula, mas, sobretudo, como sua amiga, companheira, irmã e admiradora, estarei a seu lado com meu apoio e amizade para acompanhar a superação de mais esse obstáculo.

Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasil

24 de outubro de 2011

Como lidar com os anjos e demônios interiores

I

Como lidar com os anjos e demônios interiores
24/10/2011
por Leonardo Boff

O ser humano constitui uma unidade complexa: é simultaneamente homem-corpo, homem-psiqué e homem-espírito. Detenhamo-nos no homem-psiqué, vale dizer, no seu mundo interior, urdido de emoções e paixões, luzes e sombras, sonhos e utopias. Como há um universo exterior, feito de ordens-desordens-novas ordens, de devastações medonhas e de emergâncias promissoras, assim há também um mundo interior, habitado por anjos e os demônios. Eles revelam tendências que podem levar à loucura e à morte e energias de generosidade e de amor que nos podem trazer autorealização e felicidade.

Como observava o grande conhecedor dos meandros da psiqué humana C.G. Jung: a viagem rumo ao próprio Centro, devido a estas contradições, pode ser mais perigosa e longa do que a viagem à Lua e às estrelas.

Há uma questão nunca resolvida satisfatoriamente entre os pensadores da condição humana: qual é a estrutura de base de nossa interioridade, de nosso ser psíquico? Muitas são as escolas de intérpretes.

Resumindo, sustentamos a tese de que a razão não comparece como a realidade primeira. Antes dela há todo um universo de paixões e emoções que agitam o ser humano. Acima dela há inteligência pela qual intuimos a totalidade, nossa abertura ao infinito e o êxtase da contemplação do Ser. As razões começam com a razão. A razão mesma é sem razão. Ela simplesmente está aí, indecifrável.

Mas ela remete a dimensões mais primitivas de nossa realidade humana das quais se alimenta e que a perpassam em todas as suas expressões. A razão pura kantiana é uma ilusão. A razão sempre vem impregnada de emoção e de paixão, fato aceito pelo moderna epistemologia. A cosmologia contemporânea inclui na idéia do universo não apenas energias, galáxias e estrelas mas também a presença do espírito e da subjetividade.

Conhecer é sempre um entrar em comunhão interessada e afetiva com o objeto do conhecimento. Apoiado por uma plêiade de outros pensadores, tenho sempre sustentado que o estatuto de base do ser humano não reside no cogito cartesiano (no eu penso, logo sou), mas no sentio platônico-agostiniano (no sinto, logo existo), no sentimento profundo. Este nos põe em contacto vivo com as coisas, percebendo-nos parte de um todo maior, sempre afetando e sendo afetados. Mais que idéias e visões de mundo, são paixões, sentimentos fortes, experiências seminais, o amor e também seus contrários, as rejeições e os ódios avassaladores que nos movem e nos põem marcha.

A razão sensível lança suas raizes no surgimento da vida, há 3,8 bilhões de anos, quando as primeiras bactérias irromperam e começaram a dialogar quimicante com o meio para poder sobreviver. Esse processo se aprofundou a partir do momento em que surgiu o cérebro límbico, dos mamíferos, há mais de 125 milhões de anos, cérebro portador de cuidado, enternecimento, carinho e amor pela cria. É a razão emocional que alcançou o patamar autoconsciente e inteligente com os seres humanos, pois somos também mamíferos.

O pensamento ocidental é logocêntrico e antropocêntrico e sempre colocou sob suspeita a emoção por medo de prejudicar a objetividade da razão. Em alguns setores da cultura, criou-se uma espécie de lobotomia, quer dizer, uma grande insensibilidade face ao sofrimento humano e aos padecimentos pelos quais tem passado a natureza e o planeta Terra.

Nos dias atuais, nos damos conta da urgência de, junto com a razão intelectual irrenunciável, importa incluir fortemente a razão sensível e cordial. Se não voltarmos a sentir com afeto e amor a Terra como nossa Mãe e nós, como a parte consciente e inteligente dela, dificilmente nos moveremos para salvar a vida, sanar feridas e impedir catástrofes.

Um dos méritos inegáveis da tradição psicanalítica, a partir do mestre-fundador Sigmund Freud, foi o de ter estabelecido cientificamente a passsionalidade como a base, em grau zero, da existência humana. O psicanalista trabalha não a partir do que o paciente pensa mas a partir de suas reações afetivas, de seus anjos e demônios, buscando estabelecer certo equilíbrio e uma serenidade interior sustentável.

A questão toda é como nos assenhorear criativamente de nossa passaionalidade de natureza vulcânica. Freud se centra na integração da libido, Jung na busca da individuação, Adler no controle da vontade de poder, Carl Rogers no desenvolvimento da personalidade, Abraham Maslow no esforço de autorealização das potencialidades latentes. Outros nomes poderiam ser citados como Lacan, Reich, Pavlov, Skinner, a psicologia transpessoal e a cognitiva comportamental e outros.

O que nos é permitido afirmar é que, independentemente, das várias escolas psicanalíticas e filosóficas, o homem-psiqué se vê obrigado a integrar criativamente seu universo interior sempre em movimento, com tendências dia-bólicas e sim-bólicas, destrutivas e construtivas. Por acertos e erros vamos, processualmente, descobrindo nosso caminho.

Ninguém nos poderá substituir. Somos condenados a ser mestres e discípulos de nós mesmos.