29 de julho de 2009

Lula destaca a importância da democratização do acesso às atividades culturais

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu ontem a importância da democratização da cultura, com o acesso do povo às atividades culturais. A afirmação foi feita em seu programa semanal de rádio “Café com o Presidente”, do qual participou também o ministro da Cultura, Juca Ferreira.

Na semana passada o governo enviou um projeto de lei ao Congresso Nacional que cria o Vale-Cultura, com valor nominal de R$ 50. A ideia é disponibilizar uma espécie de tíquete nos mesmo moldes em que o vale refeição funciona hoje, só que para consumo cultural. O vale poderá ser usado na compra de livros, discos, ingressos de cinema, teatro, museus, shows e aluguel de filmes, apenas em locais credenciados.

Alguns detalhes ainda precisam ser definidos, mas o Ministério da Cultura (Minc) planeja um mecanismo similar ao utilizado pelos outros benefícios, com um cartão magnético. Se não utilizar todo o crédito, o trabalhador pode usar o saldo restante no mês seguinte.

No programa de rádio, Lula afirmou que, além de trabalhar, constituir família e cuidar dela, o povo precisa ter acesso à cultura. Para ele, a cultura tem que estar ao alcance de todos e o cidadão que mora na periferia a duas horas de ônibus do centro de uma capital não deveria pagar a passagem de dois ônibus para ir ao cinema, por exemplo.

“É o cinema que tem que estar mais próximo dele, é o teatro que tem que estar mais próximo dele”, disse.

O presidente deixou claro ainda que esse é apenas o primeiro passo, pois espera se unir aos prefeitos, governadores e empresários para levar atividades culturais à periferia mais “longínqua, onde as pessoas estão, a possibilidade de acesso ao conhecimento cultural”.

O ministro Juca Ferreira destacou que a iniciativa deve permitir que um número entre 12 e 14 milhões de brasileiros comecem a frequentar cinemas e teatros e ainda tenham a possibilidade de comprar produtos culturais como CDs e livros. O ministro, comparou a iniciativa ao Vale-Refeição. “Só que em vez de alimentar o estômago vai alimentar o espírito”, disse.

O ministro lamentou que o País viva em um apartheid cultural. “O número de brasileiros que têm acesso à cultura é muito pequeno, nunca chega a 20%. A única exceção é a TV aberta”.

Juca Ferreira lembrou que da população brasileira, apenas 14% vai ao cinema uma vez por mês com alguma regularidade, 96% nunca entrou num museu, 78% nunca viu um espetáculo de dança e 93% nunca foi a uma exposição de arte. “Ou seja, a gente até hoje nesses 500 anos de Brasil, não conseguiu integrar a população brasileira na cultura”.

Boletim Informes do PT - nº 4287 - 28/07/2009

Eu te proponho

Eu te proponho

Aproveitando os 50 anos de carreira do Roberto Carlos, façamos propostas, como, por exemplo:

- A Petrobras deve abrir os arquivos de todos os patrocínios durante o governo de FHC, para que se possa comparar com os do governo Lula.

- O Obama pediu ao Lula que interceda junto ao Irã em função do tratado de controle de armamentos nucleares. O Lula poderia topar falar com o Adminejead, contanto que o Obama tope fazer o mesmo, para que Israel retire suas tropas dos territórios palestinos ocupados, aceitando a resolução das Nações Unidas e reconheça o direito dos palestinos de ter um Estado, como Israel já tem há mais de 50 anos.

- O Luis Nassif diz que o Otavinho sabe das razões pelas quais a FSP (Força Serra Presidente) calou sobre os casos de corrupção de Sarney durante o governo FHC e agora bota a boca no trombone. Que o Otavinho revele as razões dos dois pesos, duas medidas.

- Aproveite para confirmar que a empresa dos Frias emprestou carros para que a Oban atuasse disfarçadamente em suas operações terroristas durante a ditadura.

- Que o Senado vote definitivamente o ingresso da Venezuela no Mercosul. (O argumento sobre o sistema político, além de falso, não valeu para o Paraguai, em plena ditadura do Partido Colorado.)

- Que a Igreja Católica brasileira, que se pretende tão avançada em temas sociais, apóie efetivamente o direito ao aborto.

Carta maior

Postado por Emir Sader às 08:18

28 de julho de 2009

Prêmio para artistas de Rua da FUNARTE

A Funarte lança o Prêmio Artes Cênicas na Rua 2009, em parceria com o Instituto Cultural Sérgio Magnani, para viabilizar projetos de grupos, companhias, trupes e artistas independentes que busquem, em apresentações de rua, um novo significado para o espaço público. Mais informações em www.funarte.gov.br.

27 de julho de 2009

Será sabado a festa de 15 anos da SAMBA



SAMBA 15 ANOS.
SAMBA DE TODAS AS TRIBOS.
SAMBA DE TODOS OS TOQUES E DE TODOS OS ROQUES.
SAMBA ANÁRQUICA E LIBERTÁRIA POR NATUREZA.
1994, o ano do tetra campeonato de futebol obtido pelo Brasil, do renascimento do fusca – amores de Nelson Freire (o locutor) e de Aurino da saudosa MARPAS, Vanessa Gurgel coroada a miss Rio Grande do Norte e uma nova moeda era criada no Brasil: o Real, que persiste até hoje. Airton Senna morreu; Na Europa abriram um túnel ligando a Inglaterra à França; o massacre de Ruanda mata 800 mil pessoas; Kurt Cobain, líder da banda Nirvana, comete suicídio; o cometa Shoemaker-Levy 9 colide contra Júpiter; nasce o Mangue Beat,aqui no Recife tão vizinho, tão perto mas o que nos interessa, como diz o poeta, é a nossa aldeia.

Aqui em Natal, nasceu uma sociedade que foi denominada SAMBA, Sociedade dos Amigos do Beco da Lama e Adjacências, muitas artérias, veias e capilares, repletas de vida, desde da boêmia,até as mais prosaicas atividades comerciais,moradias,serviços artesanais, tantas e tão múltiplas mas todas gravitando em torno do Beco, nosso Beco da Lama seminal e sagrado, que assim passou a ser o primeiro, senão o único, a ter uma sociedade criada para defender os interesses culturais, sociais e boêmios, do bairro e de seus moradores.

Nesses quinze anos a Samba passou por todas as crises, desde a queda do dólar,subida do dólar, eleição de Presidentes, governadores e prefeitos, resistindo a tudo isso e hoje continua mais viva do que nunca. Por isto é que no sábado, dia 1° de agosto, a nova diretoria, eleita no ultimo dia 1 de maio, prepara uma grande festa para comemorar os 15 anos de fundação.

A festa começa as 18 horas e sem hora pra acabar. No decorrer da noite passarão pela praça da poesia (Jardim do Palácio da Cultura) ao som da banda do maestro Franklin Novais, os artistas: Fabão Boca Seca, Os Grogs, Pedro Mendes, Cabrito, Mc Priguissa, Tribunal Zen, Maguinho da Silva, Roda de Bambas, Du Souto, Rodolfo Amaral, Carlos Bem, Carcará na Viagem, Raul Cruz da Alcatéia Maldita, Isaque Galvão, Marcelus Bob.

Portanto, não tem festa de aniversário, casamento e batizado que lhe deixe fora da comemoração, se você estiver numa, saia à francesa, pegue o beco e corra, a festa estará lá, lhe esperando, imperdível e inimaginável.
Serviço
15 ANOS DA SAMBA
HORA: 18 HORAS ENTRADA : GRATUITA (LEVE 01 KG DE ALIMENTO NÃO PERECÍVEL)
QUANDO: SÁBADO, 01 DE AGOSTO de 2009
ONDE: PRAÇA DA POESIA (PALÁCIO DA CULTURA)

Caricatura que recebí de um artista alvinegro, João Halberto,adorei!

25 de julho de 2009

Grande Cida Lobo

O Cangaceiro Potiguar Jesuíno Brilhante



Jesuíno Alves de Melo Calado nasceu no sítio Tuiuiú, no município de Patu, Rio Grande do Norte, em 1844.

Filho de José Alves de Melo Calado e D. Alexandrina Brilhante de Alencar.

Para Câmara Cascudo, ele "foi o cangaceiro gentil-homem, o bandoleiro romântico, espécie matuta de Robin Hood, adorado pela população pobre, defensor dos fracos, dos velhos oprimidos, das moças ultrajadas, das crianças agredidas (...) Baixo, espadaúdo, ruivo, de olhos azuis, meio fanhoso, ficava tartamudo quando zangado. Homem claro, desempenado, cavaleiro maravilhoso, atirador incomparável de pistola e clavinote, jogava bem a faca e sua força física garantia-lhe sucesso na hora do "corpo a corpo". Era ainda bom nadador, vaqueiro afamado, derrubador e laçador de gado.

Sua pontaria infalível causava assombro, especialmente porque Jesuíno, ambidestro, atirava com qualquer das mãos.

Casou com D. Maria, tendo cinco filhos dessa união.

Envolvido com uma questão de família, Jesuíno matou o negro Honorato Limão, no dia 25 de dezembro de 1871. Foi sua primeira vítima.

Como lembra Tarcísio Medeiros, era "irredutível em questão de honra". O autor, em seguida, cita um texto de Raimundo Nonato, que narra um episódio, onde Jesuíno Brilhante se hospedou em uma casa. O marido estava ausente. Um bandido, de nome Montezuma, procurou se aproveitar da situação para perseguir a proprietária da casa. Jesuíno, revoltado, matou o malfeitor. Outro caso: assassinou um escravo, José, porque tentou violentar uma mulher.

Segundo Cascudo, "ficaram famosos os assaltos à cadeia de Pombal(PE) para libertar seu irmão Lucas (1874) e, no ano de 1876, à cidade de Martins (RN). Cercado pela polícia local, Jesuíno e seus dez companheiros abriram passagem através de casas, rompendo as paredes, cantando a antiga "Curujinha".

Câmara Cascudo afirma ainda que Jesuíno "nunca exigiu dinheiro ou matou para roubar".

A imaginação popular acrescentou à biografia do cangaceiro centenas de batalhas, das quais Jesuíno Brilhante teria participado sem que tivesse levado um só tiro...

Em dezembro de 1879, na região das Águas do Riacho de Porcos, Brejos da Cruz, na Paraíba, Jesuíno foi atingido no braço e no peito, sendo levado, agonizante, por seus amigos. Morreu no lugar chamado "Palha", onde foi sepultado.

Em 1883, o Dr. Francisco Pinheiro de Almeida visitou o túmulo do bandido e levou a caveira do cangaceiro para sua casa, em Mossoró. Após sua morte, a caveira de Jesuíno foi levada para o Grupo Escolar "30 de Setembro". No ano de 1924, a caveira foi transferida para a Escola Normal.
Fonte: tribuna do norte
Para baixar o filme "Jesuíno Brilhante o cangaceiro" de Willian Cobbet - 1972 clik aqui

A Imponente Fortaleza dos Reis Magos





A fortaleza de madeira não foi construída, como pensava Câmara Cascudo, em um "arrecife a setecentos e cinqüenta metros da barra do Potengi". A razão é muito simples: naquele local, a construção não suportaria o impacto das águas. O edifício, esclarece Hélio Galvão, foi erguido na praia.

A planta da fortaleza, apesar de ser contestada por alguns autores, foi feita pelo padre Gaspar de Samperes. Segundo a arquiteta Jeanne Fonseca Leite, "a concepção 'antropomorfa' dos italianos encontrou acolhida por parte do padre Samperes que a introduziu no seu projeto destinado à construção da Fortaleza dos Reis Magos".

Fortaleza e não forte, Hélio Galvão esclarece a dúvida: "Forte é uma pequena edificação sem guarda permanente. Fortaleza, ao contrário, é um grande edifício com um contingente de soldados permanente. A fortaleza, localizada na barra do Potengi, se destaca pela sua beleza e pela sua imponência. Não poderia ser de maneira alguma um forte'.

Para Hélio Galvão, que pesquisou exaustivamente sobre a Fortaleza, o nome correto seria Fortaleza da Barra do Rio Grande. O problema não é tão simples. Naquela época se usava de maneira indiferente mais de um nome para indicar um prédio público. Aquele edifício pode ser chamado também de Fortaleza dos Reis Magos, o que não pode, certamente é designá-lo por "Forte dos Reis Magos", que por sinal é a versão popular usada de maneira errada pelos cronistas tradicionais.

Os trabalhos de construção da fortaleza começaram no dia 6 de janeiro de 1598. Hélio Galvão explica o seguinte: "O trabalho se desenvolvia entre dificuldades e imprevistos, a ameaça constante de índios e franceses, a atenção dos homens voltada para a vigilância do acampamento. Diríamos que Mascarenhas Homem lançou a pedra fundamental e a partir daí ninguém parou. O material foi chegando, as pedras que vinham de Lisboa lastrando os navios eram guardadas, acumulava-se cal e os implementos imprescindíveis eram providenciados".

A primeira fortaleza, a de madeira, foi concluída no dia 24 de junho de 1598. E tinha, como descreveu Câmara Cascudo, "a forma clássica do forte marítimo, afetando o modelo do polígono estrelado".

Em 1614, o engenheiro-mor do Brasil, Francisco Frias de Mesquita, realizou trabalhos na fortaleza, fazendo pequenas modificações sem alterar a planta original. A obra foi concluída somente em 1628.

Os Primitivos habitantes do RN

O Rio Grande do Norte foi habitado pelos animais da megafuna na era Cenozóica e, dos estudos realizados sobre o assunto, é possível chegar a duas conclusões, como disse Tarcísio Medeiros:

"a) A extinção dos grandes mamíferos processou-se mais recentemente do que se supõe em partes dessa região."

"b) Que a presença do homem, em comum com esses animais da megafauna no mesmo território, é mais antiga do que se considera habitualmente".

Exemplo dessa presença humana no Nordeste: Chá do Caboclo (Pernambuco).

Os primitivos habitantes eram formados pelos grupos de caçadores e coletores. Os homens contemporâneos da megafauna deixaram vestígios que se encontram nos sítios Angicos e Mutamba II. Diversos estudos arqueológicos foram feitos pelo Museu Câmara Cascudo, tendo à frente o pesquisador A. F. G. Laroche que, com suas investigações, em Pernambuco e no Rio Grande do Norte, forneceu importantes subsídios para a pré-história nordestina. Nássaro Souza Nasser e Elizabeth Mafra Cabral analisaram as inscrições rupestres do Estado, publicando posteriormente um estudo sobre o assunto. A arqueóloga Gabriela Martín, da Universidade Federal de Pernambuco, pesquisou intensamente as inscrições rupestres do Rio Grande do Norte, resultando em estudos como o intitulado "Amor, Violência e Solidariedade no Testemunho da Arte Rupestre Brasileira". Participou também do "Projeto Vila Flor", financiado pelo SPAN/Pró-Memória, cujo objetivo era o "estudo arqueológico e levantamento da documentação histórica da Antiga Missão Carmelita de Gramació". A mesma pesquisadora recentemente publicou um livro sobre a pré-história do Nordeste.

Na fase Megalítica, os homens se tornaram sedentários. O pesquisador Nássaro Nasser descobriu as "Tradições Cerâmicas", chamadas de Papeba e Curimataú. O professor Laroche, por sua vez, encontrou vestígios de diversas culturas pré-históricas, sendo a mais antiga do sítio "Mangueira", em Macaíba.

O professor Paulo Tadeu de Souza Albuquerque, coordenador do Laboratório de Arqueologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Larq/UFRN), realizou uma série de pesquisas, trazendo novas luzes sobre o longínquo passado potiguar. Participou de escavações realizadas na Fortaleza dos Reis Magos e na antiga catedral, onde encontrou o túmulo de André de Albuquerque Maranhão.

Alberto Pinheiro de Medeiros, coordenando investigações de alunos da UFRN, enveredou por outras vertente sobre o tema pesquisado, chegando a sistematizar uma alternativa - descrita no item sobre as inscrições rupestres, mostrado a seguir que poderia ser acrescida às conclusões já apresentadas sobre os primeiros habitantes do Rio Grande do Norte.
Fonte: tribuna do norte

24 de julho de 2009

Palhaçada em debate

Palhaçada em debate


O projeto Barracantes dá uma pausa dos experimentos do processo d'O Capitão e a Sereia para abrir espaço ao evento Qualé, Palhaço?. Neste sábado (25), às 19h, receberemos três convidados muito especiais no Barracão Clowns: Adelvane Néia/Margarida (Humatriz Teatro/SP), o grupo Tropa Trupe e a dupla Nil Moura/Espaguete e Gena Leão/Ferrugem (Circo Grock/RN), que apresentarão números de palhaço e participarão de um bate-papo sobre suas práticas e diferentes abordagens sobre o trabalho de palhaço. O evento é gratuito, e os convites são distribuídos a partir das 18h.

Quando a Cultura chega ao mundo do trabalho

Por Morgana Eneile

Em 2006, o Programa de Governo à reeleição do presidente Lula apontava para a criação do ticket cultural através do Programa de Cultura do Trabalhador Brasileiro, combinando renúncia fiscal com recursos próprios das empresas brasileiras.

A assinatura do presidente no projeto de lei do Vale Cultura, a ser enviado nesta quinta-feira (23) ao Congresso Nacional, cumpre o programa apresentado à sociedade de ampliar os mecanismos de acesso direto com um grande diferencial: a autonomia da escolha do produto cultural a ser utilizado. Com os R$ 50 recebidos pode o/a trabalhador/a optar por assistir um espetáculo ou ir ao cinema e ao museu, além de comprar livros, CDs e DVDs.

Há uma mudança de paradigma. Até hoje, os questionamentos sobre a frequência aos serviços culturais se baseava em relações “tostines”: o/a cidadão/ã não vai por que não “gosta” ou não “gosta” por que não tem recursos ou acesso?

Há ainda quem acredite que o benefício será utilizado apenas com o que é considerado “cultura de massa”, operando para ampliar o consumo de serviços já reconhecidos. De outro lado, várias pesquisas já indicaram ser o valor dos ingressos um impeditivo para o acesso. Existe no senso comum uma descrença na capacidade de reflexão por parte do/a trabalhador/a sobre a escolha. Pode até ser que num primeiro momento este utilize os recursos nos tais produtos, mas abre-se uma condição na construção da agenda cultural de cada família atendida, que, ao passar na porta de um espaço cultural, o reconheça como uma possibilidade real e programável.

Outra mudança sensível se dará na pauta sindical.

A luta do movimento sindical brasileiro cumpre um papel fundamental na garantia, manutenção e ampliação dos direitos de trabalhadores e trabalhadoras, bem como historicamente ampliou a pauta das condições em que o exercício do trabalho ocorre, como saúde e segurança, com alimentação, com a família, quando defende as creches e auxílios maternidade e paternidade, e com a formação e educação profissionalizante.

Hoje, 23 de julho de 2009, a luta do movimento sindical poderá se ampliar ao tempo livre. Chegamos ao tempo de buscar a qualidade deste tempo. De compreender que são necessários mais que garantias para a sobrevivência e existência. A luta pelo ócio produtivo, de contemplação do belo e do bom, do alimento da alma.

A qualidade do trabalho passa por ter a oportunidade de construir reflexões sobre seu próprio modo de vida e seu lugar no mundo. O movimento sindical tem a oportunidade de incluir na pauta de cada reivindicação e acordo este benefício. Do mesmo modo que se construíram os vales alimentação e transporte e o seguro saúde, não será sem luta.

Esta vitória é de toda a sociedade. Do segmento da Cultura porque injetará cerca de 600 milhões no mercado, ampliando a economia e as oportunidades para os/as trabalhadores/as culturais. Mas, principalmente, de todos que produzem no seu cotidiano a riqueza do país.

Morgana Eneile é secretária Nacional de Cultura do PT

Agora vai!

Agora vai!
Alvíssaras!

Voltamos ao batente comentando a principal conquista da missão comercial a Portugal patrocinada pela Prefeitura do Natal.

A grande ação de marketing, um tento digno de uma Copa do Mundo, deu aquela força para o combalido... tchan, tchan, tchan: carnaval da Bahia!

A banda natalense NaBoa, expoente do axé, essa expressão seminal da cultura potiguar, foi convidada para abrir a versão lusitana do Carnaval da Bahia 2009.

O evento, que será realizado de 24 a 26 deste mês, já tem um, imaginem só, hit: é a animadíssima Verão em Lisboa, cantada pela NaBoa.

Isso é que é visão, que jogada de mestre. Alguém mande as congratulações a quem armou essa programação cultural, realmente representativa do que se produz de melhor no RN. Que destaque!

Quem viver, verá. Ou verão. Em Lisboa, claro.
Fonte: Alex - nominuto.com

22 de julho de 2009

Trabalhador terá cartão para compra de produtos culturais com bônus de até R$ 50

Por meio de um cartão magnético, fornecido pelas empresas, trabalhadores poderão adquirir ingressos de cinema, teatro, shows, livros, CDs e DVDs, entre outros produtos culturais. Trata-se do Vale-Cultura, a primeira política pública governamental voltada para o consumo cultural. Até hoje, todas as ações tiveram foco no financiamento da cultura.

O projeto de lei que cria o Vale-Cultura será enviado hoje (amanhã) ao Congresso Nacional pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. A cerimônia de assinatura da mensagem será realizada em São Paulo.

Empresas que declaram Imposto de Renda com base no lucro real poderão aderir ao Vale-Cultura e disponibilizar até R$ 50,00 por funcionário, ao mês, com direito a deduzir até 1% do IR devido.
Os trabalhadores que ganham até cinco salários mínimos arcarão com, no máximo, 10% do valor (R$ 5,00). E os que ganham mais de cinco salários mínimos poderão receber desde que garantido o atendimento à totalidade dos empregados que ganham abaixo desse patamar. Para esse contingente de salário mais elevado o desconto do trabalhador poderá variar de 20% a 90%.

A iniciativa pode aumentar em até R$ 600 milhões/mês ou R$ 7,2 bilhões/ano o consumo cultural no País. Além disso, fortalecerá as cadeias produtivas da Economia da Cultura; a geração de renda, trabalho e emprego e o fomento às ações de responsabilidade social e corporativa por parte das empresas em relação aos seus empregados.

Cartão - O Vale-Cultura funcionará por meio de cartão magnético. O estabelecimento poderá ser credenciado se tiver terminal eletrônico e só será admitido o fornecimento do Vale-Cultura impresso quando for comprovadamente inviável a adoção do meio magnético. Com esse mecanismo será possível monitorar quais setores da cultura apresentam maior percentual de consumo, qual o perfil do usuário por região e por faixa salarial, por exemplo.

Empresas - As empresas cujo regime tributário é o de lucro real são as maiores beneficiárias dessa renúncia fiscal. Elas poderão deduzir do imposto devido, até o limite de 1%, os valores gastos no Vale-Cultura. As empresas de outros regimes tributários, por já serem beneficiadas com renúncia fiscal, poderão aderir ao Vale-Cultura, mas não deduzir esses valores do Imposto de Renda devido. Todavia, poderão contabilizar o valor investido no Vale-Cultura como despesa operacional, o que terá impacto na redução do imposto devido. Outro incentivo às empresas que aderirem é o de não sofrerem incidências de seguridade social e nem terem os valores incorporados aos salários.

Natal receberá Seminário do Sistema Nacional de Cultura

O Ministério da Cultura e a Fundação José Augusto, promovem durante os dias, 27 e 28 de julho, no Imirá Plaza Hotel, a cidade do Natal, receberá o Seminário do SNC - Sistema Nacional de Cultura. Ao todo, serão realizados 30 seminários em todo Brasil, até o fim de novembro, com a finalidade de apresentar a proposta de estruturação do SNC aos setores públicos e sociedade civil. O encontro pretende reunir autoridades, gestores públicos e privados de cultura, membros de conselhos e estaduais municipais vindos de todas as regiões do estado.

Será abordado no seminário temas como Desenvolvimento do Sistema Nacional de Cultura: Estruturação, Institucionalização; Implementação Sistemas Setoriais de Cultura e Programas Federativos na Área da Cultura.


Saiba mais sobre o Sistema Nacional de Cultura

A base institucional do Sistema Nacional de Cultura há muito vêm sendo construída em todas as instâncias federativas. Órgãos específicos para gestão da política cultural, Conselhos de Política Cultural, Fundos de Financiamento da Cultura e Sistemas Setoriais (museus, bibliotecas, informação, entre outros) foram criados; Conferências de Cultura foram realizadas; e Planos de Cultura elaborados e em tramitação nos Legislativos. Todavia, estas iniciativas não foram articuladas dentro de uma estratégia comum, especialmente, no que trata da inter-relação entre os componentes do SNC, seja no âmbito de cada ente federado, seja entre eles. Atualmente, um dos grandes desafios do Ministério da Cultura é construir essas articulações onde elas inexistem, a exemplo dos subsistemas setoriais com o SNC, e reestruturar as instâncias pré-existentes, especialmente os conselhos constituídos em outro contexto político e que não atendem aos critérios previstos no SNC.

Cordel de Crispiniano Neto sobre a crise do senado

01
O Brasil vem se sentindo
Agredido e ultrajado
Em função da pajelança
Que se instalou no Senado,
Com mil escândalos profundos
Onde se vê sugismundos
Criticando o mal lavado.
02
Já está passando de um mês
De trocas de acusações.
Cretinos criticam crápulas,
Capos pré-julgam ladrões...
Cafajestes e canalhas
Vão se enroscando nas malhas
Das suas próprias prisões.
03
Longe de mim, defender
Sarney, destes Catilinas,
Que extirpam os ventres das
Suas próprias ‘agripinas’,
Já que engatam as próprias rés,
E atiram nos próprios pés
Pisando as próprias propinas!
04
É o caso de Virgílio,
Esse espírito de urubu,
Vaca louca de presépio,
Bibelô, “Maraca(r)tú”
Cadente estrela sem brilho
Que, igual ao próprio filho,
É um reizinho que anda nu.
05
Esse príncipe do apito,
Corneta, chocalho e bombo
Quanto mais atira em outros
Mais provoca o próprio tombo;
Quanto mais fala besteira
Mais o cipó de aroeira
Volta-se pra o próprio lombo.
06
Ultimamente, por que
Não conseguiu um emprego
Para a esposa do amigo
Fez grande desassossego...
‘Rebucetê’ temerário
Fazendo em pleno plenário
Mil sessões de descarrego...
07
Ele saiu atirando
Contra tudo e contra todos
E quanto mais ele expôs
Dos outros, lamas e lodos,
Mais apareceram as suas
Trambiqueiras falcatruas
E os seus pecados e engodos.
08
E ninguém venha dizer
Que o bizarro senador
Faz esse salseiro todo
Com fim moralizador,
Mas porque Agaciel
Tirou a taça de mel
Do seu lábio usurpador
09
Na verdade, na verdade
Já prevalece outra tese
Que diz que todo este ‘auê’
É bom que se meça e pese
Que é só porque sua Aspone
De nome Vânia Maione
Viajou na maionese...
10
Maione, pra quem não sabe,
É a esposa de Homero
Aquele que Arthur Virgílio
Quando solta o lero-lero
Diz nas conversas mais tontas
Que é ele quem paga as contas
Do seu cartão saldo zero!
11
Vânia era quem dirigia
Um tal de ILB
Instituto Legislativo
Brasileiro (não sei quê)...
Uma dessas sinecuras
Que sempre abrigam figuras
Do tal PSDEMB.
12
Como aquela que engordava
A Luciana Cardoso,
A filha de FHC
Que tinha um cheque pomposo
Na sombra de Heráclito Fortes
Só para cuidar dos cortes
Do seu cabelo charmoso.
13
Esse mesmo Arthur que diz
Que quer o Brasil nos trilhos
Emprega em seu gabinete
O maridão e três filhos
De Vânia Maione que
No tal do ILB
Engordava os seus novilhos.
14
E como se não bastasse
Ter essa “Grande Família”
Mamando nas tetas públicas,
Nem todos vivem em Brasília...
Um deles vive em Paris
Pois pra os dele, já se diz:
Virgílio não quer vigília!
15
Carlos Alberto de Andrade
Nina Neto é o rapaz
Que o senador moralista
Liberou tempos atrás
Para estudar em Paris
E esse crápula infeliz
Diz que é direito demais.
16
Nina Neto ficou lá
Entre estudo e curtição
Quatro mil euros por mês
Engordando seu saldão;
O pimpolho se formando
E a sua conta pesando
No erário da nação!
17
E ainda tem outra turma
Em Manaus sem trabalhar,
Um professor de Jiu-Jitsu
Para ao Virgílio ensinar
Tudo quanto é golpe baixo
Pra ele pensar que é macho
E a Lula ameaçar.
18
Pois bem, esse Arthur ‘Vigia’
Que usa estilo trator
Condenando o Caixa 02
Que ao PT deu dissabor
Recebeu, não se ignora,
40 milhas por fora
Pra se eleger senador.
19
Esse mesmo “Errei Arthur”
De maneira endiabrada
Defendeu lá no Senado,
Do seu filho a presepada
Que em Euzébio, Ceará,
Andou mostrando por lá,
O Bumbum pra delegada!
20
Esse filho mal criado
Que o paizão joga confete
Na praça pública de Euzébio
Com arrogância e topete
Para um casal virou fera
Por não dizer-lhe onde era
O Cabaré da Tia Bete.
21
Quando a notícia espalhou-se
Como de pólvora um rastilho,
Na tribuna do Senado
Arthur Rinchou num estribilho:
Eu dou uma surra urgente
No homem que é presidente
Se mexerem com meu filho...
22
Foi o mesmo Arthur Virgílio,
Que adora CPIs
Que agiu como carrasco,
Da dos Pedófilos, pois diz
A Wikipédia, e eu li
Que arrancou da CPI
Seu amigo Omar Aziz.
23
Esse Omar, é seu colega,
Foi vice-governador,
Prostituía menores
Em Manaus, sem ter pudor.
E Arthur também fez mutretas
Presenteando ninfetas
Com jóias de alto valor.
24
Até pra cuidar da mãe
Praticou atos nojentos
Na conta de trinta mil
Deu pra mais de vinte aumentos.
Não quer que ninguém estranhe
Que pra tratar sua mãe
Gastou mais de setecentos!
25
E quando foi o prefeito
De Manaus, o senador
Foi forçado a devolver
À União, o valor
De cento e cinqüenta mil...
Verba que tomou Doril
Segundo o Corregedor!
26
E quando foi Secretário
Geral de FHC
Em camarotes privados
Do Sambódromo fez “auê”
Foi pra Comissão de Ética
E soltou desculpa patética
Mentindo de A a Z.
27
E quanto à grana emprestada
Em Paris, tem-se a suspeita
De que jamais foi quitada
Nem declarada à Receita
Com Agaciel foi grosso
Mas a grana do seu bolso
Foi por Arthur bem aceita.
28
Deu calote em Agaciel
Sonegou tributação
Parece até o provérbio:
Ladrão que rouba ladrão...
E foi descoberto agora
Que nem a casa onde mora
Foi declarada ao Leão!
29
Este falso paladino
Continua impunemente
Brigando contra a verdade
Agredindo a nossa mente
Massacrando a própria ética
Com ameaça patética
De bater no presidente.
30
É por isso que nas urnas
Já se tornou rejeitado
Só tirou cinco por cento
Pra o Governo do Estado.
Jamais será reeleito
E o filho nu, pra prefeito,
Foi o quinto colocado...
31
O engraçado é que a mídia
Dá espaço ao que ele diz
Não denuncia os trambiques
Notórios deste infeliz
Nem dessa corja que grassa,
Que degrada e que desgraça
A moral deste País.
32
Mas na lixeira da História
No futuro hei de encontrar
Virgílio junto a Gilmar,
Agripino e toda a escória
Do MaracARTHUR atômico
Esse time tragicômico,
Essa carrada de antas
Que o PIG pauta e escuta
Regidos pela batuta
Do capo Daniel Dantas!

21 de julho de 2009

Banda do siri - Redinha


Filme de Carlos Tourinho

Rejane Luna em Jacarepaguá

Programação do Praia Shopping Musical de 20 a 31.07.

20.07 - Segunda - As Nordestinas em Clássicos do Forró 20hs;

21.07 - Terça - Grupo Pra Sambar em Clássicos do Samba 20hs;

22.07 - Quarta - Isaque Galvão e Parte da Bateria da Malandros do Samba 20hs;

23.07 - Quinta - Leny Caldas em Clássicos do Pop Nacional 20:30hs;

24.07 - Sexta - Jubileu Filho e Trio em Show Acustico 21hs;

25.07 - Sabado - Dany Negro Canta Rita Lee 21hs;

26.07 - Domingo - Michelle Lima em Clássicos da MPB 20hs;

27.07 - Segunda - As Nordestinas em Clássicos do Forró 20hs;

28.07 - Terça - Grupo Pra Sambar em Clássicos do Samba 20hs;

29.07 - Quarta - Isaque Galvão e Parte da Bateria da Malandros do Samba 20hs;

30.07 - Quinta - Dany Negro Canta Rita Lee 20:30hs;

31.07 - Sexta - UMA BOA SURPRESA.

GRATO

18 de julho de 2009

Rock Potiguar

O show comemorativo ao Dia Mundial do Rock em Natal é neste domingo. Confira matéria que saiu hoje na Tribuna do Norte.

Um dia voltado especialmente para o Rock

http://tribunadonorte.com.br/noticia.php?id=116186

O gênero musical mais popular do mundo nem precisava de um dia oficial, mas criaram um, e é preciso celebrá-lo. A data é 13 de julho, mas ainda vale comemorar com certo atraso na festa que o Centro Cultural Dosol e a Fundação Capitania das Artes promovem neste domingo: das 16 às 21h, dez bandas irão se apresentar entre o bar Dosol e o Armazém Hall, na Ribeira, dentro da ação “Dia Mundial do Rock Natal – Uma Tonelada de Música e Solidariedade”. A entrada é 1kg de alimento não-perecível, destinada a instituições de caridade.

As bandas escaladas proporcionam uma visão geral do que se anda fazendo em rock em Natal, em todos os gêneros. A tarde começará, no palco Dosol, com a banda Dr. Carnage; às 16h30, Driveout (palco Armazém Hall); às 17h, Bugs (Dosol); às 17h30, Fewell (Armazém Hall); às 18h, Rejects (Dosol); às 18h30, Distro (Armazém Hall); às 19h, Os Bonnies (Dosol); às 19h30, AK-47 (Armazém Hall); às 20h, Psicomancia (Dosol), e por fim, às 20h30, a banda Comando Etílico (Armazém Hall).

Segundo a produção do evento, a ideia é conseguir arrecadar, no mínimo, uma tonelada de alimentos na ação. E, claro, também celebrar o Dia Mundial do Rock. A data foi instituída em 1985, por ocasião do “Live Aid - festival pelo fim da fome na Etiópia”. O Live Aid foi um festival que aconteceu simultaneamente na Filadélfia (EUA) e em Londres (Inglaterra) e trouxe nomes como Black Sabbath (com Ozzy), Status Quo, INXS, Mick Jagger, David Bowie, Dire Straits, Queen, Judas Priest, Bob Dylan, Duran Duran, Santana, The Who e Phil Collins entre muitos outros. Portanto, rock e atos filantrópicos podem combinar muito bem.

Serviço:
Dia Mundial do Rock . Domingo, a partir das 16h, entre o Dosol e o Armazém Hall, Ribeira. Entrada: 1kg de alimento
jul.2009 17


NOITES FORA DO EIXO EM NATAL
O pessoal do Coletivo Noize com apoio do Dosol planejam para os dias 21 e 22 de agosto a primeira edição da Noite Fora do Eixo Natal, evento que já vem acontecendo com muita intensidade em outras partes do país. Porcas Borboletas (MG), Malditas Ovelhas (MG), Nublado (PB) e Trilobit (PR) já estão confirmados no show.

Fonte: dosol.com

16 de julho de 2009

OFICINA GRATUITA DE MAQUIAGEM PARA TEATRO

Dos dias 23 a 29 de Julho, acontece no Teatro Alberto Maranhão uma Oficina Gratuita de Maquiagem oferecida pela Fundação Nacional de Artes - Funarte, com apoio da Fundação José Augusto e do Teatro Alberto Maranhão. As aulas acontecem das 14 às 19h e serão ministradas pelo maquiador Amaro Lima. No programa do curso estão inseridos os seguintes temas: breve histórico da maquiagem, técnicas de envelhecimento, caracterização e, como ênfase, a relação entre maquiagem e iluminação (incidência, modificação, valorização etc.). No mesmo período do curso de maquiagem estará acontecendo a Oficina de Iluminação com Ronaldo Costa também no TAM. A intenção é que em alguns momentos haja uma interação entre as duas oficinas para que seja visto na prática o quanto a iluminação interfere na maquiagem. As inscrições para a Oficina de Maquiagem estão sendo feitas no Teatro Alberto Maranhão com as funcionárias Sônia Lima e Ana Lídia. Os interessados devem preencher ficha de inscrição e anexar breve currículo que comprove alguma experiência na área das artes, preferencialmente como maquiador ou ator. Aqueles que já possuem material de maquiagem também podem levar seus produtos para que sejam orientados por Amaro Lima sobre como melhor utilizá-los. Mais informações pelo telefone 3232 9702.

Prêmio Culturas Populares - Edição Mestra Dona Izabel

SID/MinC lança premiação que homenageia a artesã ceramista do Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais
O Ministério da Cultura, por meio da Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural, divulgou o lançamento do Prêmio Culturas Populares 2009 - Edição Mestra Dona Izabel, Artesã Ceramista do Vale do Jequitinhonha. O Edital nº 5 foi publicado nesta quarta-feira, 15 de julho, no Diário Oficial da União (Seção 3, páginas 10 e 11).

As inscrições estarão abertas até 28 de agosto. Ao todo, serão contempladas 195 iniciativas, que receberão prêmios no valor de R$ 10 mil. A premiação será dividida em duas categorias: Mestres e Mestras dos Saberes e Fazeres e Grupos e Comunidades Tradicionais. Este é o quarto edital lançado pelo MinC para destacar trabalhos relacionados às manifestações da cultura popular no país.

“Queremos homenagear todas as expressões das culturas tradicionais que fazem parte da nossa diversidade cultural”, afirma o secretário Américo Córdula. Ele ressaltou a importância da contribuição de outras instituições, como Secretarias de Cultura e ONGs, e o envolvimento de articuladores, pesquisadores, universitários, dentre outros, para que a iniciativa alcance todas as regiões brasileiras. Saiba mais.

Mestra Dona Izabel, Artesã Ceramista do Vale do Jequitinhonha

Como nas edições anteriores, o Prêmio Culturas Populares reconhece mais um grande nome das artes tradicionais do país: Izabel Mendes da Cunha, uma inspirada artesã de Santana do Araçaí, em Minas Gerais.

Com 85 anos de idade, Dona Izabel, como é mais conhecida, ficou famosa por ser a criadora das populares noivas de cerâmica, forma de expressão que fez escola no Vale do Jequitinhonha, onde até hoje ela continua ensinando e fazendo suas bonecas de barro.

Confira o Edital do Prêmio Culturas Populares 2009.



Comunicação SID/MinC

Telefone: (61) 3316-2129

E-mail: identidadecultural@cultura.gov.br

Site: http://www.cultura.gov.br/site/categoria/politicas/identidade-e-diversidade/

Blog: http://blogs.cultura.gov.br/diversidade_cultural/

15 de julho de 2009

Programação Praia Shopping musical

Amigos e Amigas, segue a programação do Praia Shopping Musical de 14 a
20.07

14.07 - Pra Sambar em Clássicos do Samba 20hs;

15.07 - Isaque Galvão e Parte da Bateria do Malandros do Samba 20hs;

16.07 - Nonato Negão e Clássicos do Pop Rock 20:30hs;

17.07 - Dani Negro Canta Rita Lee 21hs;

18.07 - Michelle Lima no Show Jasmin Azul 21hs;

19.07 - Jubileu Filho e Trio em Show Acustico 20hs;

20.07 - As Nordestinas em Clássicos do Forró 20hs

Grato

Zé dias

13 de julho de 2009

LEI ROUANET ? REFORMA JÁ!

(Joãozinho Ribeiro)

Definitivamente, tornou-se indefensável a manutenção da Lei Rouanet ? Lei Federal de Incentivo à Cultura ? nos marcos e moldes atuais, após todas as deficiências expostas nos seminários, fóruns e consulta pública a que foi submetido o texto que propõe a sua reforma; mais ainda, nesta última semana, quando se tornou alvo de uma saraivada de denúncias na imprensa local e nacional, envolvendo a Fundação José Sarney, a Associação do Bom Menino do Convento das Mercês, Petrobrás e outros agentes públicos patrocinadores de projetos culturais, como a Caixa Econômica Federal, o Banco do Brasil etc.

Como se já não bastasse o aprofundamento das desigualdades sociais e regionais com a concentração dos recursos oriundos da renúncia fiscal na Região Sudeste, a saga dos artistas e produtores culturais maranhenses torna-se um verdadeiro calvário quando concorrem com proponentes que nem sequer se submetem a seleção pública, se prevalecendo de ingerências políticas e do tráfico de influências, utilizando entidades inadimplentes e uma ?cadeia improdutiva? de ?assessores? e ?consultores?, que pelos caminhos mais escabrosos vão se apropriando dos recursos públicos, sem nenhum escrúpulo.

A Delegacia da Receita Federal em São Luís, em ampla parceria com um conjunto de representativas instituições públicas, privadas e do terceiro setor, promoveu na semana passada o II Seminário Tributos e Cidadania, que teve, coincidentemente, na mesa de abertura e no seu encerramento o tema ?Reforma da Lei Rouanet?, exposto ao debate público.

Como expositor e palestrante, respectivamente, o Ministério da Cultura disponibilizou os assessores técnicos Evaristo Nunes e Afonso Luz, que fizeram uma abordagem crítica sobre a situação do atual modelo de financiamento federal da cultura brasileira e os principais pontos que constarão do projeto de lei que prevê a sua ampla reforma.

Para uma platéia bastante eclética, formada por técnicos da Receita Federal do Brasil, gestores públicos, empresários, contadores, estudantes, professores, artistas, produtores e agentes culturais da capital e de vários municípios, ficou clara a necessidade urgente de mudança do modelo, sob pena de agressão a um dos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, elencado no artigo 3º, inciso III, da Constituição Cidadã ? ?erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais?.

Isso vale para a cultura, pois a miséria e a invisibilidade cultural, de acordo com a tese da Professora Flávia Piovesan (PUC-SP), talvez sejam uma das piores formas de ocultamento e de negação dos direitos fundamentais, dos Direitos Humanos.

Essa forma de apropriação dos recursos públicos, sem critérios públicos, impede sobremaneira a implantação de um modelo de financiamento à cultura em nosso país, que tenha como escopo a consolidação de uma política pública de cultura, com objetivos, prioridades, planejamento e participação popular bem definidos.

Nesta esteira, além de outros mecanismos, uma rigorosa política de Editais sobressai-se como ferramenta fundamental de combate às distorções, vícios e fraudes, que hoje campeiam e fragilizam os investimentos públicos e privados na cultura, apesar dos imensos esforços empreendidos pelas gestões dos Ministros Gilberto Gil e Juca Ferreira em sentido contrário.

No nosso estado, apesar de todas as dificuldades e erros que possam ter sido cometidos, a utilização desta ferramenta pública de seleção de projetos foi bastante fortalecida e priorizada durante a gestão ?Maranhão Cultural: A Imaginação a Serviço da Cidadania e do Desenvolvimento? (2007/2008), possibilitando um tratamento republicano com os municípios, artistas e produtores culturais de todas as regiões, independentemente de coloração partidária, de opções políticas e/ou ideológicas.

A título de informação, relacionamos os seguintes exemplos de apoio à produção cultural maranhense que foram objetos de Editais Públicos:

a) Carnaval da Maranhensidade (2008 e 2009); b) São João da Maranhensidade (2007 e 2008); c) Plano Fonográfico ?A Voz do Povo? (2007 e 2008); d) Plano Editorial ?Gonçalves Dias? (2007); e) Concurso sobre os Romances de Josué Montello (2008); f) Edital de Apoio à Formação, Produção e Circulação (2008); g) Edital para 60 Pontos de Cultura (2009); h) Edital I, II e III Semana do Teatro no Maranhão (2007, 2008 e 2009); i) Edital da I e II Semana da Dança no Maranhão (2007 e 2008); j) Edital da I e II Semana da Música no Maranhão (2007 e 2008); k) Edital Capital Cultural Maranhense (Lei 8.913, de 23 de dezembro de 2008 ? Edição 2009).

Esperamos que os atuais gestores estaduais de cultura respeitem e até ampliem a política de ditais, pois se trata de uma conquista muito cara do movimento cultural maranhense, que hoje conta com um instrumento poderosíssimo para consolidá-la, que é o Fundo de Desenvolvimento da Cultura Maranhense, transformado em lei pela Assembléia Legislativa do Estado ? Lei 8.912, de 23 de dezembro de 2008.




Joazinho Ribeiro é ex-sec de cultura do Maranhão

12 de julho de 2009

O que muda na ortografia


Allan Sales - Potiguar de coração!






ROMANCE DA BICHA CUBANA


TAL FOLHETO FOI FEITO EM CIMA DE UMA BRINCADEIRA QUE FIZ AO TELEFONE COM O MEU AMIGO ESCRITOR LUIZ BERTO COM O TÍTULO DE SUA OBRA MAIS FESTEJADA:"O ROMANCE DA BESTA FUBANA". DAÍ NASCEU ESTA SINGELA E JOCOSA HISTORINHA QUE VIROU FOLHETO DE CORDEL.

(1)
Ele foi um guerrilheiro
Lutou na revolução
Arretou-se com Fidel
Por causa de promoção
Arribando pra Miami
Esse foi o seu ditame
Viveu a transformação
(2)
Em Miami foi então
Trabalhar num estaleiro
Lugar onde conheceu
Um crioulo marinheiro
Que passou a assediá-lo
Até conseguir enraba-lo
Na sala do timoneiro
(3)
Aí revelou-se inteiro
A vocação pra baitola
Um negão americano
Que nele passou a rola
De Vitor virou Vitória
Essa é a sua estória
Torta que só a cebola
(4)
Ela não era uma tola
Foi para boate gay
Depois botou silicone
E o que mais eu não sei
Morava numa bocada
Que era barra pesada
Com gente fora da lei
(5)
Cidadão no “Iú esse ei”
Era o baitola cubano
Boneca muito enfeitada
Com brilho e muito pano
Mas odiava Fidel
Queria ter o papel
De derrubar seu tirano
(6)
Vitória tinha um plano
De invadir sua Cuba
Disfarçado de mulé
Tinha uma conta em Aruba
Pensou em fazer guerrilha
Com as outras bibas da ilha
Quem sabe Fidel derruba
(7)
Participou de suruba
Pra juntar muito dinheiro
Trabalhou pra traficante
Foi segurança em puteiro
Não conseguiu ser um astro
Famoso como o tal Castro
Que era o galo do terreiro
(8)
Leve lépido e fagueiro
E usando um modelito
Montado de “drag queen”
Só faltava ter priquito
Com passaporte da CIA
Disfarçado quem diria
Mas tava bem esquisito
(9)
Mas assim é que foi dito
Desembarcou em Havana
Queria um atentado
Contra Fidel o bacana
Com a grana clandestina
Assim com fúria assassina
Numa vingança tirana
(10)
Alugou uma cabana
Onde tudo planejava
Matar Fidel com veneno
Ele via que não dava
Mas teve idéia no quengo
Fidel era mulherengo
Aí a charada matava
(11)
Boate que freqüentava
Fidel Castro comandante
Podia ir dançar lá
O seu plano num rompante
Ver Fidel e seduzi-lo
Para alcova atraí-lo
E mata-lo neste instante
(12)
E com o peito arfante
Na boate empregou-se
O seu show de dançarina
E pra tanto esforçou-se
Até que chegou o dia
Fidel lá aparecia
Viu a “dona” e encantou-se
(13)
O comandante excitou-se
A ver a formosa “dama”
Ficou de facho aceso
Quase que seu rum derrama
Decidiu dar uma bimbada
Com aquela mal arrumada
Arrastar ela pra cama
(14)
Sua vontade se inflama
Foi com ela pra noitada
E quando ficaram sós
Viu de costas debruçada
Olhou para seu traseiro
Lembrou-se de um companheiro
De guerrilha e de jornada
(15)
Disse: Vitor camarada!
Essa bunda eu já conheço
Você me traiu seu safado
E isso eu não mereço
Vou mandar pro “paredón”
Pra tu ver o que é bom
Aqui faço e aconteço
(16)
Vitória bem no começo
Desta louca falação
Olhando Fidel nos olhos
Que arderam de paixão
Um grande amor do passado
Deram um beijo bem colado
Na maior atracação
(17)
Acabou-se a confusão
O amor venceu no fim
Desistiu de assassinar
E fazer um gesto ruim
Fidel abafou o caso
Pois ele tava no atraso
Traçou ela num quartim
(18)
E eu termino assim
Uma estória da goitana
Fidel fudendo Vitória
Durou umas cinco semana
Sarava seu Luiz Berto
Veja que causo esperto
Dessa tal Bicha Cubana

11 de julho de 2009

Audição Para Elenco

Pronta para voltar à ativa, depois de um grande tempo dedicada a desenvolver uma linha de ação que permeasse entre arte, entretenimento, pesquisa e identidade, é assim que a Royal Theatro Cia. Performática convida novos atores e atrizes e quem mais tiver interesse em ingressar no universo teatral para uma audição que irá selecionar novos membros.

A proposta inicial é a montagem de trabalhos com linguagem performática envolvendo elementos circenses, dança contemporânea, poesia e sempre com muito humor. Será oferecida uma oficina teatral onde todos os componentes selecionados irão se aprimorar com as habilidades necessárias para a realização de um espetáculo.

A Royal Theatro tem como objetivo trabalhar com teatro investigativo, sempre levando ao público personalidades e/ou acontecimentos que merecem ser encenados. Além disso, a companhia pretende desenvolver uma série de atividades temáticas para ocupar diversos espaços alternativos, abordando datas, e também, apresentando experimentos e propostas utilizadas como material de estudo.

Na trajetória da companhia, surpreender o público com novos elementos: musicais, cinematográficos, e a linha biográfica que a companhia tem como principal foco hoje. Mas, romper as barreiras da própria imaginação é o compromisso que temos para com quem aprecia o nosso trabalho.

Os pré-requisitos necessários para participar da audição são: pessoas de ambos os sexos, a partir dos 16 anos.

A seleção acontecerá no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel (TCP) Rua: Jundiaí, 641 (Anexo a Fundação José Augusto) no dia 18/07 (sábado) às 14:00 Os interessados deverão comparecer usando roupas confortáveis.

Mais Informações:
Com Wecsley Cunha
84 8862 0727
3232 5352
xarianatal@yahoo.com.br

Cultura, recurso para o desenvolvimento

Por Heloisa Buarque de Hollanda



Um dos fenômenos mais alarmantes desse início de século são os números da progressiva favelização e desemprego, muitas vezes também chamada de “humanidade excedente”, especialmente em países em desenvolvimento. Segundo Mike Davis, no livro The planet of slums, um estudo bastante impressionante, a população favelada, aferida pelo UN-Habitat report, cresce hoje em torno de 25.000.000 de pessoas por ano. Este mesmo relatório avalia que os novos pobres periurbanos e suas comunidades informais ou favelas, em 2020, chegará de 45% a 50% do total dos moradores da cidade. No Brasil, os números deste Big Bang da pobreza urbana não são menos dramáticos.


A população que vive em favelas ou “aglomerados subnormais” cresceu 45% nos últimos anos, três vezes mais que a média do crescimento demográfico do País. Hoje, temos 51,7 milhões de favelados, resultado de uma trágica equação de mercado, tornando o Brasil a terceira maior população favelada do mundo, atrás apenas de Índia e China. Nesse quadro de aumento aparentemente irreversível das desigualdades sociais e econômicas e de altos índices de miséria, sobressaem-se, de forma surpreendente, os possíveis usos da cultura enquanto fator de desenvolvimento nas favelas e comunidades de baixa renda no Brasil.


Neste sentido, podemos pensar no conceito de “cultura como recurso”, noção batizada por George Yudice, professor da Universidade de Nova York. Essa noção expressa de forma contundente o contexto da globalização, na qual pode-se observar uma inédita expansão da cultura para os campos da política e da economia e, simultaneamente, o esvaziamento das noções tradicionais e elitizantes de cultura. Hoje, a cultura é um valor a ser preservado em sua diversidade e pluralismo – assim como a biodiversidade – e o investimento em cultura é visto como prioritário para o fortalecimento da fibra social e, conseqüentemente, para o desenvolvimento político e econômico.


Em seus vários e diversificados usos, tanto como economia emergente no mercado global quanto como forma de negociação ou resistência, a cultura tornou-se efetivamente um recurso para a melhoria sociopolítica, para a formação de quadros e geração de renda, para o gerenciamento de conflitos e para a construção da experiência cidadã. Na mesma pista, Jeremy Rifkin cria a noção de capitalismo cultural que teria sucedido e mesmo eclipsado o capitalismo industrial, referindo-se a uma idéia de cultura em tempos de dominância dos fluxos informacionais e comunicacionais permitido pelos meios digitais. A antiga luta de classes perde o sentido diante da luta pelo direito ao acesso à informação e à cultura. Vou trazer aqui um exemplo prático para exemplificar um dos mais eficazes modelos de uso da cultura como recurso para promover geração de renda e inclusão social. Falo do caso do Grupo Cultural AfroReagge, da Favela do Vidigal, Rio de Janeiro.


O AfroReggae é uma ONG criada a partir do impacto na imprensa e na sociedade civil, gerado por um confronto sangrento entre os chefes do narcotráfico e a polícia, que terminou com um terrível massacre de 21 inocentes, no dia seguinte ao embate, percebido por todos como uma vingança da polícia. Os moradores inauguraram, e desenvolvem desde então, uma estratégia singular cuja meta é retirar os jovens do trabalho com o narcotráfico através do estímulo à produção cultural nessa comunidade. Este uso estratégico da cultura, hoje fartamente utilizado nas favelas brasileiras, inicialmente para enfrentar o império do narcotráfico nessas regiões, desenvolve-se e amplia-se no sentido dos usos da cultura como fatores de geração de renda, de alternativa ao desemprego progressivo nessas comunidades, de estímulo ao aumento da auto-estima, de afirmação da cidadania, e, conseqüentemente, de demanda por direitos políticos, sociais e culturais. O caso AfroReagge é exemplar nesse sentido.


Nesses 15 anos de atividades, conseguiu beneficiar mais de sete mil jovens através de 72 projetos políticos e socioculturais no Brasil e no exterior; 13 subgrupos artísticos; cinco ONGs apoiadas no Brasil e uma no exterior (Colômbia). Sua ação vem sendo expandida por meio da coordenação de mais quatro outros núcleos de cultura em outras favelas do Rio de Janeiro, disseminando sua metodologia e a missão de promover a inclusão e a justiça social, utilizando a arte e a educação como ferramentas. Além disso, o AfroReggae, com o apoio da UNESCO, exporta suas tecnologias sociais e expertise em gestão de conflito, usadas inicialmente no controle dos embates de facções de traficantes rivais, para casos de conflito na Índia, Londres e Colômbia.


A forma de ação distintiva desses novos projetos culturais é a de uma atitude “pró-ativa” a partir e para a comunidade, que surge agora com maior eficácia no lugar das velhas políticas de reação, oposição e denúncia de abandono do Estado. Essa atitude privilegia a ação pedagógica, em lugar do confronto agressivo, com excelentes resultados para as comunidades pobres. De uma forma mais geral, o que é reivindicado é o acesso à cultura, visto como um direito básico de todo cidadão, identificado como uma das grandes carências dessas comunidades e como fator estratégico para qualquer projeto de transformação social. Algumas prioridades são estabelecidas nessas ações culturais. Uma delas é a conquista de visibilidade para as comunidades por meio da divulgação intensiva da informação sobre a condição de vida nas favelas, os desejos e as demandas dos habitantes destas comunidades. O rap é a mídia mais agressiva no sentido da conquista da visibilidade, ganhando aqui um status de luta.


Além do rap toda a cultura produzida na favela parece ter esse compromisso com a potencialização das ações de disseminação da informação. Outro objetivo importante do investimento político feito na cultura por esses atores é a formação de quadros na área da cultura e do desenvolvimento da capacidade de se situar no mercado de trabalho, desenvolvendo uma pedagogia de formação do empreendedor engajado. Engajado porque cria um compromisso de redistribuição dos saberes adquiridos e atua na formação de novos quadros nas comunidades de origem.


Examinando o quadro político-cultural das favelas brasileiras fica clara a importância da multifuncionalidade das práticas culturais no mundo de hoje. Se durante dois séculos assistimos o triunfo da economia sobre a política, hoje as questões culturais, aquecidas pelos crescentes conflitos sociais e pelo impacto das possibilidades de produção e articulação proporcionadas pelas novas tecnologias digitais, começam a se impor como eixo político por excelência das formas emergentes de práticas políticas. É neste sentido que os direitos culturais vêm sendo uma demanda nova e significativa no panorama político e econômico global.


* Heloisa Buarque de Hollanda é professora de Teoria Crítica da Cultura da Escola de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), coordenadora do Programa Avançado de Cultura Contemporânea, do Fórum de Ciência e Cultura e do Instituto Projetos e Pesquisa, ambos da UFRJ. Também dirige a Aeroplano Editora Consultoria Ltda.

10 de julho de 2009

OFICINA GRATUITA DE ILUMINAÇÃO

A Funarte, com apoio da Fundação José Augusto e do Teatro Alberto Maranhão, está com inscrições abertas para a Oficina Gratuita de Iluminação para teatro com o iluminador Ronaldo Costa, mestrando pelo Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da UFRN.

A Oficina é voltada para o ensino instrumental de aspectos técnicos e tecnológicos da iluminação cênica e irá abordar conteúdos históricos, estéticos, artísticos, científicos, técnicos e tecnológicos nessa área de conhecimento. O objetivo é instrumentalizar agentes cênicos para o papel da Iluminação na construção de um espetáculo. O Curso é gratuito e terá carga horária de 30 horas divididas em cinco encontros que acontecerão entre os dias 23 e 29 de julho a partir das 17h. A turma terá entre seis e vinte alunos que devem ter no mínimo 18 anos de idade e alguma experiência nas áreas de artes cênicas, fotografia, vídeo ou espetáculos de entretenimento.

O conteúdo será: eletricidade básica, variáveis da luz, histórico da luz no teatro ocidental, equipamentos de iluminação cênica mais utilizados nos teatros do Brasil, sistemas analógico e digital (Protocolo DMX 512), instalações luminotécnicas provisórias, princípios básicos de iluminação, segurança no trabalho e etapas de um projeto de luz.

A Oficina irá acontecer no Teatro Alberto Maranhão entre os dias 23 e 29 de julho com carga horária de 30 horas. Para participar do processo de seleção é preciso comparecer ao TAM para preencher a ficha de inscrição e entregar um currículo que comprove experiência na área das artes visuais que será utilizado no processo de seleção dos participantes.

Mais informações pelo telefone 3232 9702 falar com Sônia Lima ou Ana Lídia.

9 de julho de 2009

Lei do Patrimônio Vivo abre inscrições para artistas do Estado

Lei do Patrimônio Vivo abre inscrições para artistas do Estado
Edital publicado no Diário Oficial abriu inscrições para o Registro do Patrimônio Vivo do RN, criado a partir da lei de autoria de Mineiro. Isso significa que folcloristas e mestres da cultura popular com mais de 20 anos de atividades culturais no RN já podem se inscrever e concorrer a uma bolsa de auxílio mensal. As inscrições prosseguem até o dia 20 de agosto, na Fundação José Augusto.


Edital
Cartilha
Fonte: Boletim do dep. Mineiro-PT

8 de julho de 2009

RÁDIOS COMUNITÁRIAS

O Ministério das Comunicações publicou, no dia primeiro de julho, no Diário Oficial da União - aviso nº 2/2009 - que renova o prazo de inscrição e apresentação de documentação das rádios comunitárias em 463 localidades, previstas no aviso de habilitação nº 1/2009, abrangendo cidades de todos os estados do país e do Distrito Federal. O encerramento das inscrições será no dia 30 de julho. O formulário de inscrição pode ser entregue no protocolo do Ministério, em Brasília, ou enviado para: Ministério das Comunicações Secretaria de Comunicação Eletrônica - Bloco “R”, Sala 57- Brasília – DF - CEP: 70044-900. Para fazer o download do formulário de instruções: www.mc.gov.br. Para mais informações ligue: (61) 3311-6177 ou (61) 3311-6594.

CRÍTICA DE ARIANO SUASSUNA SOBRE O FORRÓ ATUAL

'Tem rapariga aí? Se tem, levante a mão!'. A maioria, as moças, levanta a mão. Diante de uma platéia de milhares de pessoas, quase todas muito jovens, pelo menos um terço de adolescentes, o vocalista da banda que se diz de forró utiliza uma de suas palavras prediletas (dele só não, e todas bandas do gênero). As outras são 'gaia', 'cabaré', e bebida em geral, com ênfase na cachaça. Esta cena aconteceu no ano passado, numa das cidades de destaque do agreste (mas se repete em qualquer uma onde estas bandas se apresentam). Nos anos 70, e provavelmente ainda nos anos 80, o vocalista teria dificuldades em deixar a cidade.

Pra uma matéria que escrevi no São João passado baixei algumas músicas bem representativas destas bandas. Não vou nem citar letras, porque este jornal é visto por leitores virtuais de família. Mas me arrisco a dizer alguns títulos, vamos lá: Calcinha no chão (Caviar com Rapadura), Zé Priquito (Duquinha), Fiel à putaria (Felipão Forró Moral), Chefe do puteiro (Aviões do forró), Mulher roleira (Saia Rodada), Mulher roleira a resposta (Forró Real), Chico Rola (Bonde do Forró), Banho de língua (Solteirões do Forró), Vou dá-lhe de cano de ferro (Forró Chacal), Dinheiro na mão, calcinha no chão (Saia Rodada), Sou viciado em putaria (Ferro na Boneca), Abre as pernas e dê uma sentadinha (Gaviões do forró), Tapa na cara, puxão no cabelo (Swing do forró). Esta é uma pequeníssima lista do repertório das bandas.

Porém o culpado desta 'desculhambação' não é culpa exatamente das bandas, ou dos empresários que as financiam, já que na grande parte delas, cantores, músicos e bailarinos são meros empregados do cara que investe no grupo. O buraco é mais embaixo. E aí faço um paralelo com o turbo folk, um subgênero musical que surgiu na antiga Iugoslávia, quando o país estava esfacelando-se. Dilacerado por guerras étnicas, em pleno governo do tresloucado Slobodan Milosevic surgiu o turbo folk, mistura de pop, com música regional sérvia e oriental. As estrelas da turbo folk vestiam-se como se vestem as vocalistas das bandas de 'forró', parafraseando Luiz Gonzaga, as blusas terminavam muito cedo, as saias e shortes começavam muito tarde. Numa entrevista ao jornal inglês The Guardian, o diretor do Centro de Estudos alternativos de Belgrado. Milan Nikolic, afirmou, em 2003, que o regime Milosevic incentivou uma música que destruiu o bom-gosto e relevou o primitivismo est tico. Pior, o glamour, a facilidade estética, pegou em cheio uma juventude que perdeu a crença nos políticos, nos valores morais de uma sociedade dominada pela máfia, que, por sua vez, dominava o governo.

Aqui o que se autodenomina 'forró estilizado' continua de vento em popa. Tomou o lugar do forró autêntico nos principais arraiais juninos do Nordeste. Sem falso moralismo, nem elitismo, um fenômeno lamentável, e merecedor de maior atenção. Quando um vocalista de uma banda de música popular, em plena praça pública, de uma grande cidade, com presença de autoridades competentes (e suas respectivas patroas) pergunta se tem 'rapariga na platéia', alguma coisa está fora de ordem. Quando canta uma canção (canção?!!!) que tem como tema uma transa de uma moça com dois rapazes (ao mesmo tempo), e o refrão é 'É vou dá-lhe de cano de ferro/e toma cano de ferro!', alguma coisa está muito doente. Sem esqu ecer que uma juventude cuja cabeça é feita por tal tipo de música é a que vai tomar as rédeas do poder daqui a alguns poucos anos.

Ariano Suassuna

Vejam o e-mail que recebí de Ze Dias sobre a gravação de Khrystal na globo

Amigos e Amigas,

Recebi mais de 50 amails de pessoas felizes com a presença de Khrystal
na Globo, no SOM BRASIL. Dez horas saida para O PROJAC, uma fabrica de
sonhos, onde tudo funciona, e KHRYSTALINA no meio deste mundo
planetário. Retirada a tensão do primeiro dia, Som passado, maquiagem
feita, nos homens esperaçosos pela presença de CAMILA PITANGA, e
ZEZECÃO nervoso senta na porta do estudio e tome cigarro. lá para
tantas, ao lado de Valéria, mulher do diretor da RADIO MEC e fã de
carioca de KHRYSTAL,senta-se ao lado para minimizar minha ansiedade.
Passa uma morena bonita como tantas outras e dá BOM DIA. É CAMILA
PIGANGA é a simplicidade em pessoa e só a reconhecemos pela insistência
dela no olhar. Me lembrei de alguns MARACATUS DE NATAL que pisam no chão
por não ter onde pisar. Khrystal namaquiagem, os músicos no palco,
passando o som e chega ALCEU dizendo que quer falar comigo. Alceu
querendo falar comigo é o máximo para quem nasceu no ALECRIM perto da
igreja São Pedro e do Cemitério do Alecrim. Khrystal linda sobe para o
estudio e GUTO GRAÇA MELO, produtor de nossa Marina Elali diz que
KHRYSTAL canta demais. Camila Pitanga cumprimenta a banda de
Khrystalina como se os meninos estivessem tocando no Praia Shopping.
Vai ao encontro de Khrystal, a abraça efusivamente parecendo as duas
serem amigas desde o tempo do Sebo de Ramos no Beco da Lama. A Roupa de
Camila deve ter sido comprada na FORMOSA SIRIA, na promoção. Alceu ataca
de MORENA TROPICANA e KHRYSTAL emenda com ESTAÇÃO DA LUZ OUVINDO-SE os
primeiros gritinho com palmas. Giana, cantora paulista arrasa, Silverio
Pessoa, deslumbra com CORAÇÃO BOBO, lembrando JACKSOM DO PANDEIRO e
KHRYSTALINA emenda com ANUNCIÇÃO finalizando sua participação,
ouvindo-se no microfone interno o audio do diretor do programa: VALEU
KHRYSTAL, tendo em seguida parabenizado a banda. Alceu encerra a tarde
noite com LA BELLE DE JOUR, e todos vão para o camarim comemorar.
Khrystal morta de cansada vai para seu camarim e seguimos para o Hotel,
sem antes ALCEU DIZER: Zé Deixe seu telefone que quero falar com voce. O
que danado Alceu que comigo. Khrystal janta, dorme e amanhã, 08.07
estaremos cantando o COCO no Teatro da Universidade Niteroi. Ia me
esquecendo. Ricardo Leão um dos produtores do Programa entra no camarim
e eu e Khrystal lhe agradecemos aoportunidade, afirmando ele que não
precisa agradecer, pois ALCEU, que tinha sido o mais exigente dos
homenageados com relação a quem cantaria sua obra, tinha adorado
Khrystal. O QUE DANADO ALCEU QUE CONVERSAR COMIGO.

Beijos



PS:Desculpem o texto longo, mais desde o primeiro dia que vi KHRYSTAL
cantar, sabia que ela era FODA e que chegaria um dia na QUARTA TV do
mundo. O programa passa em Agosto, provavelmente 28.08 e obrigado a
RENATO BRAS indicação de KHRYSTAL. SUA VINDA AO SEIS E MEIA em 1996
esta paga com juros e correção.

7 de julho de 2009

Potiguar é nomeado diretor do Livro,Leitura e Literatura do Minc

Novo diretor do Livro, Leitura e Literatura

Fabiano dos Santos Piúba,irmão do nosso Padre Fábio, coordenador de Articulação Federativa do Mais Cultura, foi nomeado diretor do Livro, Leitura e Literatura da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura. Tendo também sido responsável pelas políticas públicas relacionadas ao livro e à leitura no Ceará até 2006, Fabiano é ainda escritor de livros infanto-juvenis.

Fonte: Boletim PNLL - nº 162

5 de julho de 2009

Breve e alegre historia do cinema Nacional

Por uma nova arquitetura de investimento cultural

Gilberto Moreira Gil*

O processo de formação do Brasil e da sociedade brasileira tem como marca principal a mestiçagem, ou seja, a mistura e a reciclagem permanente de valores, referências, sentimentos, signos e raças. Esta mestiçagem produziu aqui uma cultura tão intensa quanto diversa. E fez das múltiplas expressões culturais do nosso povo o principal fator de diferenciação e de valorização do país no mundo globalizado.

O instrumento básico da mestiçagem brasileira tem sido, desde 1500, a antropofagia cultural, que pode ser definida como o processo pelo qual se absorve, se digere, se transforma e se devolve ao mundo, na forma de novidade, o caldo cultural gerado pela tradição dos que formaram esta sociedade, e pelas influências culturais externas que ela sofreu ao longo dos vários séculos de sua existência.

No vasto e maravilhoso universo real e imaginário da cultura brasileira pulsa uma produção que vai do erudito ao popular, do pré-histórico ao high-tech, do clássico ao inovador. Uma produção que nasce da criatividade do povo brasileiro, que se multiplica em sua miscigenação racial e cultural, que se aprofunda em sua sensibilidade, que se potencializa em sua disposição para superar as adversidades.

Na era da informação, em que o saber e o simbólico tornam-se os principais ativos de uma economia, de um país, de uma empresa e de qualquer organização, grupo ou comunidade, a vitalidade e a diversidade cultural são decisivos. A cultura é um tesouro, um ativo social e econômico em permanente estado de transformação, que não pára no tempo e no espaço, e que se revitaliza no diálogo entre tradição e invenção.

Pode-se dizer que a produção cultural, em todas as suas formas e meios, constitui uma das principais economias do Brasil, que deve ser percebida enquanto tal e aproveitada. O samba do Rio de Janeiro, o Carnaval de Salvador e Recife, a festa de Parintins, na Amazônia, assim como o cinema, o teatro e companhia, constituem economias, cadeias produtivas, de alto valor agregado, elevado dinamismo e grande impacto sobre renda e emprego.

É preciso ver a cultura, portanto, como algo essencial, e não como o vaso de flores que ornamenta os salões do poder ou da elite. Trata-se de um propulsor do desenvolvimento do país. De um fator de diferenciação e de competição. Que merece, portanto, ser encarado como prioridade governamental, como prioridade empresarial e individual, e como canal de diálogo vital entre pessoas e instituições.

Muitas pessoas no próprio governo tem dificuldade de compreender o papel da cultura, sua verdadeira dimensão. Não conseguem encaixar a cultura nos rótulos com que trabalham. Não vêem a cultura como política social, política de infra-estrutura ou política industrial. Esta dificuldade tem uma explicação fácil: é porque a cultura encarna tudo isso, ao mesmo tempo: é social, é econômica, e é prazer também.

Neste mundo ainda marcado por injustiças e desigualdades, está provado também que a cultura qualifica as relações sociais e reduz os focos de tensão e violência, elevando a auto-estima e o sentido de pertencimento do indivíduo. Ela liga as pessoas, estimula as trocas, aproxima, identifica, enfim, valoriza aquilo que o ser humano tem de melhor. Faz com que a gente seja mais e queira sempre ir além, experimentando novas possibilidades.

Mas há ainda outra dimensão da cultura, tão importante quanto as demais. A produção cultural também é uma excelente ferramenta de comunicação e marketing, um amplificador de marcas e produtos, uma forma inteligente de conquistar corações e mentes e uma fonte de imagem limpa, rica e positiva para empresas em busca de construção, consolidação ou renovação de marca.

A arte e a cultura estão presentes com tanta intensidade na vida das pessoas, mesmo das mais pobres, excluídas e esquecidas, que nem sempre são percebidas e valorizadas. Assim como o ar que respiramos. Ou como a eletricidade. Dá para imaginar como seria a nossa vida sem a luz elétrica? No entanto, a percepção de sua importância só acontece quando há um apagão. A falta de luz ilumina sua importância.

Assim é com a cultura. Quando ela está presente em nosso dia-a-dia, quando faz parte de nossa cesta básica, não atentamos para a sua importância. Mas tentem imaginar um mundo sem cultura e arte. Imaginem um tempo sem música, sem leitura, sem cinema, sem dança, sem TV… Imaginem um apagão, um blackout cultural. Como seria a vida sem esta fonte básica de alimentação do espírito e da sensibilidade?

Portanto, quando falamos de cultura, falamos da essência da vida humana. De algo tão vital quanto o ar, quanto a própria natureza. Por isso, é necessário conectar a cultura a todas as dimensões da existência, ao que faz o mundo funcionar, sobretudo à economia e aos negócios. Algo tão fundamental precisa de atenção, de cuidado. Precisa do investimento de todos: governos, empresas, organizações não-governamentais, cidadãos.

No caso das empresas, os investimentos em cultura sempre contribuem, de algum modo, para as suas atividades econômicas. Existem inúmeros casos bem-sucedidos de exercício da cidadania corporativa através da cultura; de como os eventos, os bens e os serviços culturais contribuíram para estimular os negócios de várias empresas brasileiras.

Além das empresas que têm na cultura a sua atividade-fim, e que formam o grupo dos agentes econômicos privados da economia da cultura, nada menos do que 1.721 empresas ligadas a outras áreas da economia investiram em atividades culturais ao longo de 2004 usando os benefícios das leis de incentivo do governo federal. Foram 1.940 projetos patrocinados, com um total de R$ 476 milhões investidos.

Há diversos caminhos, possibilidades e instrumentos para investir e diversos modos de encarar este investimento. O nosso modelo de financiamento público da cultura tem uma década de existência e está entre os mais eficientes e democráticos do planeta. Não por acaso, há vários países criando leis como a Lei de Incentivo à Cultura e a Lei do Audiovisual do Brasil.

Há empresas que recorrem à cultura como exercício de responsabilidade social. Há também as que encaram seus patrocínios como instrumentos de relacionamento ou de divulgação de produtos e serviços. Há quem veja as atividades culturais como oportunidades de negócios, de construção de marca ou de revitalização de suas identidades corporativas. Todas estão certas. A cultura é isso tudo, ao mesmo tempo.

Não por acaso, aliás, procuramos nesses mais de dois anos de gestão aprofundar o diálogo com os usuários do modelo de financiamento e aprender com a prática, entender as motivações de produtores e empresários, e por isso identificamos que há aprimoramentos a serem feitos e oportunidades novas a serem aproveitadas. Por isso, o Ministério da Cultura empreendeu um processo nacional de debate sobre este modelo.

Buscamos corrigir distorções e inovar, avançar. Por isso, a Lei de Incentivo tem sido repensada, sempre com o objetivo de elevar os recursos, ampliar o alcance, democratizar o acesso e facilitar o uso por investidores e produtores culturais, além de elevar o grau de qualidade dos projetos apresentados.

Queremos que mais e mais empresas possam investir na cultura brasileira usando o benefício do incentivo fiscal. E, sobretudo, investir diretamente, com recursos próprios. Queremos que o governo, a iniciativa privada, os produtores culturais e os criadores sejam parceiros nesta feliz aventura de desenvolver a cultura do Brasil e da humanidade, fazendo com que seus frutos sejam acessíveis a todos.

Que as empresas brasileiras aumentem seus investimentos em cultura. Oportunidades não faltam. Nosso cinema, nossa música, nosso teatro e nossas artes visuais estão entre as melhores do planeta. Nossas instituições culturais, como os museus e os centros culturais, realizam trabalhos fundamentais de preservação e difusão. Pode-se investir em capacitação, em reflexão, em produção e em circulação de espetáculos, obras e exposições. As possibilidades estão aí. Aproveitem!

2 de julho de 2009

Isso é um absurdo, Pedre condenado por defender rádio comunitária

Grande Núbia Lafayette

Mais fotos da A. A. Mário Mascarenhas de Natal - Professora Marlucia Lima de Almeida




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Apresentação de alguns personagens da tropa trupe.



Fonte: http://tropatrupe.blogspot.com/

Décima Varieté será nesta sexta (03/07)!


A Décima Varieté do Circo Tropa Trupe será nesta sexta (03/07)
com formato exclusivo de espetáculo (novidade) das 19 às 22 horas!
Nesta próxima apresentação, além dos tradicionais números circenses da Tropa Trupe teremos ótimos convidados, com destaque para os palhaços Espagueti e Ferrugem do Circo Grock, referência do circo potiguar. Os palhaços andarilhos Fuzuê (SP) e Fino (ARG), os malabaristas pirofágicos do Sky Circus, e os Mágicos Tom e Hórus completam as atrações circenses desta luminosa noite. Na área da dança teremos o grupo de dança do ventre contemporânea Dandara Raft Shakti e como apresentação musical o duo de violão de Kim e Guido da Escola de Música da UFRN.
O projeto de Varieté conta com o apoio da UFRN, NAC, PROEX, ADURN,
Castelo Casado Iluminações e Off Set Gráfica e a entrada é gratuita!

Cine clube Natal

A sessão mensal do Cineclube Natal, que acontece toda primeira sexta-feira do mês em Nalva Melo Café Salão, a partir das 20h, traz um clássico do cinema francês. Para rir, chorar, emocionar a platéia: As Férias do Sr. Hulot (Vacances de Monsieur Hulot, Les, 1953), com direção de Jacques Tati (que faz o divertido e ingênuo Monsieur Hulot) e roteiro de Pierre Aubert, Jacques Lagrange, Henri Marquet, além do próprio Tati. Duração: 114 minutos.

Sinopse: O desastrado Mr. Hulot passa férias num hotel próximo a um balneário francês, provocando a habitual onda de catástrofes encarada com estranheza e simpatia pelos outros hóspedes, burgueses em busca de descanso.

Elenco:

- Jacques Tati - Sr. Hulot / Nathalie Pascaud - Martine / Micheline Rolla - A Tia / Valentine Camax - Mulher Inglesa / Louis Perrault - Fred / André Dubois - Comandante/ Lucien Frégis - Dono do hotel

A sessão custa apenas R$ 2,00 e diversão é garantida! Afinal, quem um dia poderia imaginar assistir a um filme num salão de beleza? Em Nalva Melo Café Salão é assim: tudo é possível!

O endereço do espaço é: avenida Duque de Caxias, entre a Tribuna do Norte e o Procon-RN. Tel.: (84) 3212-1655.