27 de maio de 2009

Manifestações Culturais II

Bambelô

BAMBELÔ
È uma dança de roda, divertimento e desafio entre repentistas, par ver quem melhor improvisa. O acompanhamento das cantigas é feito com ganzás e tambores. Caracteriza-se pela dança de solista que faz galanteios coreográficos, normalmente a umbigada ou uma vênia, em frente a uma dama, que por sua vez, reponde com gingadas de corpo, conforme a música. Os dançarinos postam-se lado a lado, num semi-círculo, onde a solista entra, canta seu ponto, dança e se retira. Seus versos são improvisados. Não deixa de ser uma forma sofisticada do coco-de-roda, que sofreu visível influência do ritmo e coreografia do samba.
Em Natal, no bairro do Alecrim, existiu um tradicional grupo desta dança. Era o “Asa Branca de Severino Guedes”. Após a morte de seu fundador, os dançarinos do Bambelô ficaram inativos.
BOI CALEMBA
O folguedo se apresenta cantando cantigas do século XIX, saudações, louvações e benditos. O Boi Calemba é composto por dezessete participantes, geralmente divididos em grupos, os Enfeitados e os Mascarados. Deífilo Gurgel informa a função de cada grupo:

Compõem o primeiro grupo o Mestre da brincadeira, os Galantes e as Damas, responsáveis pelo lado sério do espetáculo. ... Os mascarados provêm a parte cômica do espetáculo. São três. Mateus, Birico e Catirina. Declamam loas, como os Galantes, entretanto, gaiatas; representam pantominas e parodiam os compenetrados Galantes, em suas antigas e atitudes.

O Boi Calemba, conforme diversos estudiosos das danças folclóricas, é a versão dos potiguares do bumba-meu-boi nordestino. Vivo na memória do natalense, este folguedo expressa riqueza da cultura norte-riograndense.
Em Natal Boi Calemba é sinônimo de Manoel Marinheiro (Manoel Lopes Galvão), que construiu ao longo de sua vida um pólo de resistência da cultura popular. Hoje sem a presença do Mestre Manoel, a comunidade de Felipe Camarão, ainda, vinvencia as lições de amor aos folguedos ensinada por Marinheiro. Na Rua Silva, 262, transversal da Rua Rainha do Mar, encontramos um lugar de folclore, a antiga residência do Mestre Bio Calemba.
Finalmente, o Boi Calemba é um dos folguedos mais tradicionais de Natal. Há relatos desta “brincadeira” como parte de várias festas populares-religiosas, tendo como ponto alto os festejos natalinos do início do século XX.

PASTORIL
O Auto do Pastoril é uma reminiscência dos autos portugueses. Compõe-se de poemas dialogados e musicados que tratam de motivos religiosos e profanos. Há dosi partidos ou cordões que formam o pastoril: o cordão azul e o cordão encarnado. As cantigas expressam a alegria dos cordões com o público, louvando o Messias e exaltando o Pastorial. É a maior característica do Pastoril Potiguar.
O Pastoril se destaca pela diversidade de personagens como o anjo Gabriel, Lúcifer, Libertina, Célia, Graça, Mestra e Contramestra, Flora, Centurião, Argemiro, Eva, Diana, Herodes, com sua maldade, reavivando a sentença da paixão de Cristo. Existem alguns pastoris que inovaram o folguedo religioso em profano. Na Vila de Ponta Negra existe um grupo de Pastoril, formado por idosos.

FANDANGO

Nosso Fandango é inspirado nas grandes aventuras marítimas portuguesas. Esse auto com a história da Nau Catarineta, que se perdeu no mar. O grupo é formado por uma tripulação de aproximadamente quarenta marujos, entre oficiais e marinheiros. Normalmente, o auto é repesentado num barco ou como alternativa num palanque.
Atualmente, infelizmente, não existe registro de grupos de fandangos ativos em Natal. Encontramos alguns resistentes nas cidades de Canguaretama e Georgino Avelino.

Fonte: Deífilo Gurgel/Anuário de Natal -
Fonte: blog Natal de ontem

Manifestações Culturais I

Congos de Calçola de Ponta Negra

.
O Rio Grande do Norte também recebeu influências culturais de outros povos. Aqui floresceu diversas manifestações da cultura popular, fandangos, autos, mamulengos, todos de grande beleza. Um universo de beleza.
Encontramos cultura na Cidade do Natal, não há somente praia e sol na terra de Câmara Cascudo. Cultura Popular que resiste na herança de Manoel Marinheiro, Chico Daniel, Câmara Cascudo e no exemplo do administrador sintonizado com os anseios do povo natalense, prefeito dos autos populares: Djalma Maranhão.
CONGOS DE CALÇOLA
Os congos de calçola apresentam uma trajetória rítmica Africana de Angola. Os congos do estado têm como motivo comum a representação da Rainha Ginga, soberana africana. Em Natal se destaca o congo de calçolas da praia de Ponta Negra.
O Congo de Calçolas da praia de Ponta Negra, pode ser contacto através de José Pedro Correia.
CABOCLINHOS
Manifestação popular expressa nos dias de folia carnavalesca. Dança que lembra os grupos indígenas. Alguns fatores que distingue os “Caboclinhos” de outras “tribos” nas apresentações dos dias de carnaval: ... não se vestem de penas; o ritmo de seus bailados é mais alegre e vibrante, não usam arco e flecha apenas como instrumento de guerra, mas, sobretudo, como instrumento musical, que lhes dá o ritmo para suas danças, realizadas ao som de gaita ou pife, que chamam flauta.
ARARUNA
A Sociedade Araruna de Danças Antigas Semi-Desaparecidas nasceu como entidade, com estatuto e sede própria a partir de 1959. O grupo de danças do Araruna apresenta-se geralmente, com oito a dez pares de dançarinos. Apresentam danças aristocráticas de salão, diversos números, alguns dos quais tipicamente folclóricos, outros, folclorizados. Xote, valsa, polca, são dançados ao lado do “caranguejos”, “bode”, “besouro”, besouro, “araruna”. O acompanhamento das danças é de sanfona e instrumentos de percussão.
Fonte: Deífilo Gurgel/Anuário de Natal – Continuaremos com outras Danças e Manifestações Culturais.
Fonte: Blog Natl de ontem!

Lagoa Manoel Felipe anos 30, hoje Cidade da Criança

Isabel Gondim


Isabel Urbana Carneiro de Albuquerque Gondim nasceu em Papari, hoje município Nísia Floresta, estado do Rio Grande do Norte. Era poeta, educadora, dramaturga, ensaísta e autora de livros didáticos. Segundo os críticos da época era dotada de grande inteligência com dons especiais para a literatura. Isabel era especialmente preocupada com a formação das mulheres. Notando a falta de um livro escrito na Língua Portuguesa, destinado à primeira educação da mulher, ela resolve escrever este livro, destinado à educação nas escolas primárias do sexo feminino, oferecido pela autora ao governo dos Estados Unidos do Brasil. Seus livros foram muito adotados nas escolas públicas até o início do século XX. Em 1873, escreveu Reflexões às minhas alunas indicado nas escolas femininas. O livro tinha o cunho moralista analisando os vários momentos da vida feminina: da menina em fase escolar, da moça em puberdade, da moça em sua juventude, da mulher casada e da mulher mãe.O Sacrifício do amor, foi uma peça de teatro em cinco atos.Isabel Gondim foi a primeira mulher eleita sócia efetiva do Instituto Histórico Geográfico do Rio Grande do Norte e do Instituto Arqueológico de Pernambuco.
Isabel Gondim configura a historicidade dos seus textos, a publicação, as edições e o momento histórico da educação no Brasil, principalmente no Rio Grande do Norte.Na casa de Isabel se reuniam os intelectuais da época onde realizavam grandes saraus. A escritora é a patrona da cadeira nº. 8 da Academia Norte-rio-grandense de Letras. Os seus poemas publicados em jornais foram reunidos no livro A lyra singela, em 1933. Seu longo poema ufanista e romântico O Brasil, teve grande repercussão de público. Nesse poema a escritora louvou as belezas da pátria amada.

Clima a maior editora Potiguar!


25 de maio de 2009

Carlos Gurgel


AVATAR

eu não existo mais
o que me prende a terra
são suas nuvens e sonhos.

Cgurgel

Cidadania Cultural, de Marilena Chaui

Leonardo Brant 21 maio 2009 Sem Comentários

Cidadania Cultural: o direito à cultura, da editora Fundação Perseu Abramo, é bibliografia básica, obrigatória para todos que trabalham com políticas culturais no Brasil. Com base em sua experiência como secretária de cultura no governo Luiza Erundina, na cidade de São Paulo, a filósofa lança as bases conceituais-ideológicas para para os programas que surgiriam 10 anos depois pelas mãos de Gilberto Gil.

Em quatro ensaios, a filósofa Marilena Chaui trata de questões centrais do debate político e intelectual da atualidade. Retomando as discussões sobre o nacional e o popular na cultura e apresentando um balanço de sua atuação na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo no início dos anos 1990, Chaui interliga a questão do direito à cultura e à memória, democracia e socialismo, propondo um olhar instigante e revelador sobre a cultura e suas condições de produção e difusão, sempre a partir de um ponto de vista de esquerda.

Retomando as discussões sobre o nacional e o popular na cultura e apresentando um balanço de sua atuação na Secretaria Municipal de Cultura de São Paulo no início dos anos 1990, Chaui interliga a questão do direito à cultura e à memória, democracia e socialismo, propondo um olhar instigante e revelador sobre a cultura e suas condições de produção e difusão, sempre a partir de um ponto de vista de esquerda.

Hamilton Pereira, ex-presidente da Fundação Perseu Abramo analisa a obra de Chaui: “Num momento em que o debate cultural no Brasil recuou para os bastidores da cena pública e se restringiu aos interessados, aos criadores e artistas - na contramão dos avanços deste tema nas discussões internacionais, vide a Convenção Internacional da diversidade cultural para a proteção e a promoção das expressões culturais, da Unesco, de 2005, nada melhor do que reacender o indispensável exercício do pensamento crítico para propor avanços programáticos que superem o viés da supremacia do mercado, das visões da cultura restritas a ‘um bom negócio’ que prevaleceram nos anos 1990 e, em alguma medida, ainda se mantêm vigentes. É tarefa dos intelectuais comprometidos com uma perspectiva transformadora e democrática produzir formulações novas, incômodas, para combater a acomodação num processo de natureza tão complexa como a construção de uma democracia de massas, no Brasil. Em suma, utilizar a democracia para questionar os democratas teóricos pouco habituados ao exercício concreto dela”.

EU SÓ QUERO SOSSEGO

Enviado em 23/05/09 às 12h08min por Ailton Medeiros

Do leitor Michel Couto:

Noite de sexta feira, sábado, ou qualquer véspera de feriado. 23:00 h. Alô! Alô…Som! Som…mesas e cadeiras na calçada ou mesmo na rua, e começa a barulheira. A música vem ainda dos carros estacionados onde quer que seus proprietários resolvam beber. Portas e janelas de casa fechadas de nada adiantam. Ir argumentar, menos ainda.

O barulho insiste em entrar em nossa casa. O volume da televisão - elevado ao último volume para minimizar o barulho - passa a irritar ainda mais. Ainda assim é melhor do que a música que toca. O estresse vai ao último nível. Quem não vive cercado pelos muros de um condomínio horizontal fechado (como a nossa prefeita), sabe do que aqui se trata.

Sexta feira passada, posto de gasolina na esquina das avenidas Bernardo Viera com Prudente de Morais. A mala do veículo deixou de ser suficiente. A S10 estacionada, puxava um reboque com uma pilha de auto-falantes. Pensava que o carnaval já tinha terminado. O aviso “proibido som automotivo” no vidro da conveniência parecia solitário, em silêncio. A viatura da PM, acionada por funcionários, é motivo de piada.

Microfone em mãos, o rapaz agradece “o apoio” da policia que acabara de chegar. Isso. Microfone. Argumentos diversos de ambos os lados e a viatura se vai. A festa continua. Afinal, é noite de sexta feira. Quem precisa de sossego?

Estádio Senador João Câmara, antigo campo de futebol da Ribeira. Sexta feira, 23 horas, alô, alô, som, som… e ai vai, até às 3:00h da madrugada. O “Conselho Desportivo das Rocas” o transformou em casa de shows e ensaios de pagode. Sem falar nos eventos “oficiais”, a exemplo do “carnarocas” e “muitos carnavais”.

De uma ponta a outra da cidade, exemplos não faltam. Candelária que o diga. Em Petrópolis, no Bar do Lourival, terminou o show do grupo contratado? Assuma microfone e “solte a voz”. Não precisa saber cantar.

Incomodado? Problema seu. Quem mandou não adivinhar que, no futuro, seu vizinho abriria uma casa de shows? Tente esquecer e lute para dormir. Próxima semana o ciclo se repete.

Afinal, quem precisa de sossego?

21 de maio de 2009

I Encontro Nordestino de Cordel em Brasília

I Encontro Nordestino de Cordel em Brasília

O Repente e a Literatura de Cordel serão destaques nesse evento que valoriza as manifestações culturais do Nordeste

Com o apoio do Ministério da Cultura, acontecerá na próxima semana (dias 28 e 29 de maio), no Teatro da Caixa Cultural, o I Encontro Nordestino de Cordel em Brasília. O evento é uma promoção da Associação dos Cantadores Repentistas e Escritores Populares do DF e Entorno (Acrespo) e o patrocínio é da Caixa Econômica Federal. A programação é composta por diversas atrações, como mesas-redondas, apresentação de artistas populares, debates, lançamento de livro, show, exposição em cordel, homenagem a Patativa do Assaré e muito mais. Um dos pontos altos será a realização do Seminário Políticas Públicas para o Cordel. A entrada é franca.

A cerimônia de abertura, restrita a convidados, está marcada para às 19h do dia 28. Está prevista a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, na solenidade. Estarão presentes o ministro da Cultura, Juca Ferreira, a presidente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho, secretários de Cultura, artistas e representantes de várias instituições, diversas personalidades do repente e do cordel, dentre outros convidados. Nessa cerimônia, dois momentos serão bem marcantes: o lançamento do livro Lula na Literatura de Cordel, do poeta Crispiniano Neto, também presidente da Fundação José Augusto (RN); e a abertura da exposição de produtos em cordel, incluindo folhetos, livros, CD’s, DVD’s e outros.

Seminário Políticas Públicas
No dia 29, toda a programação será aberta à participação do público. Às 9h terá início o Seminário Políticas Públicas para o Cordel, com as exposições de Fabiano dos Santos, da Secretaria de Articulação Institucional do Ministério da Cultura, e Francisco de Assis, presidente da Acrespo. Da iniciativa participarão professores, pesquisadores, artistas, gestores públicos, políticos, empresários, dirigentes de entidades e outros profissionais.

Durante o seminário serão discutidas duas importantes questões para o setor: a proposta de criação da Cooperativa Nacional de Cordel e a mobilização relacionada ao pedido de registro, junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), do Repente e da Literatura de Cordel como patrimônios imateriais brasileiros.

A programação de encerramento do I Encontro Nordestino de Cordel em Brasília inclui um Tributo a Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré. As homenagens estão relacionadas ao centenário de nascimento desse poeta popular, compositor, cantor e improvisador brasileiro (1909-2002).

Às 19h30, o público terá a oportunidade de assistir apresentações de vários repentistas e cordelistas, como Paulo de Tarso, Ismael Pereira, Zé Maria de Fortaleza (CE), Antonio Lisboa (PE), Moreira de Acopiara (SP), João Santana (DF), Valdenor de Almeida (PB), Antonio Francisco (RN) e outros nomes expressivos da cultura popular brasileira.
Às 21h acontecerá o show de encerramento Em Canto e Poesia, com Bia e Antonio Marinho.

Serviço:
Seminário “Políticas Públicas para o Cordel”
Data: 29 de maio de 2009
Horário: das 9h às 17h30 (ver programação)
Local: Teatro da CAIXA - SBS Qd 4 lote 3/4, anexo do edifício Matriz da CAIXA
Inscrição gratuita pelo telefone (61) 3522- 5202 ou pelo e-mail encontrodecordel@gmail.com
“Tributo a Patativa do Assaré”
Data: 29 de maio de 2009
Horário: 19h30 (ver programação)
Local: Teatro da CAIXA - SBS Qd 4 lote 3/4, anexo do edifício Matriz da CAIXA
Entrada franca
Classificação Etária: indicação livre
Informações e entrevistas:
ACRESPO - Chico Repentista: (61) 9148- 0805
Assessoria de imprensa: Luis Luz (61) 84843390
Ossos do Ofício: Marta Carvalho (61) 3322- 5202/84473161

Convite

Informativo Fundação José Augusto

Quarta-feira | 20 de maio

CONVITE

A Fundação José Augusto, através do Centro de Documentação Cultural Eloy de Souza, convida V. Sª para participar do Seminário “Diálogos sobre Museus, Patrimônio e Turismo” e do coquetel de lançamento da exposição “Roteiro de um Turista Aprendiz” dentro das comemorações da Sétima Semana de Museus.

Data: 23/05/2009 (sábado).

Hora: 8:00

Local: Memorial Câmara Cascudo

End: Praça André de Albuquerque, 30 – Cidade Alta – Natal/RN.

Acesse a página da Fundação José Augusto na Internet:

www.fja.rn.gov.br

20 de maio de 2009

Viva a Balalaika brega band





Ontem tivemos um verdadeiro show no projeto seis e meia, Balalaika brega band com o grande Cabrito e banda fazendo o TAM balançar ao som do puro brega, algo fantastico.
Valeu Cabrito!
Fotos: Evaldo Gomes

Conceitos sobre cultura

Principais conceitos


  • Ciências sociais - (latu sensu) é o aspecto da vida social que se relaciona com a produção do saber, arte, folclore, mitologia, costumes, etc., bem como à sua perpetuação pela transmissão de uma geração à outra.
  • Sociologia - o conceito de cultura tem um sentido diferente do senso comum. Sintetizando simboliza tudo o que é aprendido e partilhado pelos indivíduos de um determinado grupo e que confere uma identidade dentro do seu grupo que pertença. Na sociologia não existem culturas superiores, nem culturas inferiores pois a cultura é relativa, designando-se em sociologia por relativismo cultural, isto é, a cultura do Brasil não é igual à cultura portuguesa, por exemplo: diferem na maneira de se vestirem, na maneira de agirem, têm crenças, valores e normas diferentes... isto é, têm padrões culturais distintos.
  • Filosofia - cultura é o conjunto de manifestações humanas que contrastam com a natureza ou comportamento natural. Por seu turno, em biologia uma cultura é normalmente uma criação especial de organismos (em geral microscópicos) para fins determinados (por exemplo: estudo de modos de vida bacterianos, estudos microecológicos, etc.). No dia-a-dia das sociedades civilizadas (especialmente a sociedade ocidental) e no vulgo costuma ser associada à aquisição de conhecimentos e práticas de vida reconhecidas como melhores, superiores, ou seja, erudição; este sentido normalmente se associa ao que é também descrito como “alta cultura”, e é empregado apenas no singular (não existem culturas, apenas uma cultura ideal, à qual os homens indistintamente devem se enquadrar). Dentro do contexto da filosofia, a cultura é um conjunto de respostas para melhor satisfazer as necessidades e os desejos humanos. Cultura é informação, isto é, um conjunto de conhecimentos teóricos e práticos que se aprende e transmite aos contemporâneos e aos vindouros. A cultura é o resultado dos modos como os diversos grupos humanos foram resolvendo os seus problemas ao longo da história. Cultura é criação. O homem não só recebe a cultura dos seus antepassados como também cria elementos que a renovam. A cultura é um fator de humanização. O homem só se torna homem porque vive no seio de um grupo cultural. A cultura é um sistema de símbolos compartilhados com que se interpreta a realidade e que conferem sentido à vida dos seres humanos.
  • Antropologia - esta ciência entende a cultura como o totalidade de padrões aprendidos e desenvolvidos pelo ser humano. Segundo a definição pioneira de Edward Burnett Tylor, sob a etnologia (ciência relativa especificamente do estudo da cultura) a cultura seria “o complexo que inclui conhecimento, crenças, arte, morais, leis, costumes e outras aptidões e hábitos adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Portanto corresponde, neste último sentido, às formas de organização de um povo, seus costumes e tradições transmitidas de geração para geração que, a partir de uma vivência e tradição comum, se apresentam como a identidade desse povo.

O uso de abstração é uma característica do que é cultura: os elementos culturais só existem na mente das pessoas, em seus símbolos tais como padrões artísticos e mitos. Entretanto fala-se também em cultura material (por analogia a cultura simbólica) quando do estudo de produtos culturais concretos (obras de arte, escritos, ferramentas, etc.). Essa forma de cultura (material) é preservada no tempo com mais facilidade, uma vez que a cultura simbólica é extremamente frágil.

A principal característica da cultura é o chamado mecanismo adaptativo: a capacidade de responder ao meio de acordo com mudança de hábitos, mais rápida do que uma possível evolução biológica. O homem não precisou, por exemplo, desenvolver longa pelagem e grossas camadas de gordura sob a pele para viver em ambientes mais frios – ele simplesmente adaptou-se com o uso de roupas, do fogo e de habitações. A evolução cultural é mais rápida do que a biológica. No entanto, ao rejeitar a evolução biológica, o homem torna-se dependente da cultura, pois esta age em substituição a elementos que constituiriam o ser humano; a falta de um destes elementos (por exemplo, a supressão de um aspecto da cultura) causaria o mesmo efeito de uma amputação ou defeito físico, talvez ainda pior.

Além disso a cultura é também um mecanismo cumulativo. As modificações trazidas por uma geração passam à geração seguinte, de modo que a cultura transforma-se perdendo e incorporando aspectos mais adequados à sobrevivência, reduzindo o esforço das novas gerações.

Um exemplo de vantagem obtida através da cultura é o desenvolvimento do cultivo do solo, a agricultura. Com ela o homem pôde ter maior controle sobre o fornecimento de alimentos, minimizando os efeitos de escassez de caça ou coleta. Também pôde abandonar o nomadismo; daí a fixação em aldeamentos, cidades e estados.

A agricultura também permitiu o crescimento populacional de maneira acentuada, que gerou novo problema: produzir alimento para uma população maior. Desenvolvimentos técnicos – facilitados pelo maior número de mentes pensantes – permitem que essa dificuldade seja superada, mas por sua vez induzem a um novo aumento da população; o aumento populacional é assim causa e conseqüência do avanço cultural .

[editar] Mudança Cultural

Placa de entrada da Secretaria de Estado da Cultura, em Belo Horizonte.

A cultura é dinâmica. Como mecanismo adaptativo e cumulativo, a cultura sofre mudanças. Traços se perdem, outros se adicionam, em velocidades distintas nas diferentes sociedades.

Dois mecanismos básicos permitem a mudança cultural: a invenção ou introdução de novos conceitos, e a difusão de conceitos a partir de outras culturas. Há também a descoberta, que é um tipo de mudança cultural originado pela revelação de algo desconhecido pela própria sociedade e que ela decide adotar.

A mudança acarreta normalmente em resistência. Visto que os aspectos da vida cultural estão ligados entre si, a alteração mínima de somente um deles pode ocasionar efeitos em todos os outros. Modificações na maneira de produzir podem, por exemplo, interferir na escolha de membros para o governo ou na aplicação de leis. A resistência à mudança representa uma vantagem, no sentido de que somente modificações realmente proveitosas, e que sejam por isso inevitáveis, serão adotadas evitando o esforço da sociedade em adotar, e depois rejeitar um novo conceito.

O 'ambiente' exerce um papel fundamental sobre as mudanças culturais, embora não único: os homens mudam sua maneira de encarar o mundo tanto por contingências ambientais quanto por transformações da consciência social.

[editar] Percepção e etnocentrismo

O ser humano comum, imerso em sua própria cultura, tende a encarar seus padrões culturais como os mais racionais e mais ajustados a uma boa vida. Quando muito, percebe algo que é inadequado e que “poderia ser de outra forma.” O que permite uma percepção cultural mais intensa é o contato com outras culturas.

Mas, uma vez que se dá este contato, a tendência é rejeitar a outra cultura como inferior, como inatural. É o chamado etnocentrismo, uma barreira que, a despeito de prejudicar o entendimento e relação com outras culturas, serve justamente para preservar a identidade de uma cultura frente à possível difusão de preceitos de outras culturas.

Os estudiosos da cultura utilizam o chamado relativismo cultural contra o etnocentrismo: consideram cada aspecto cultural em relação à cultura estudada, e não em relação à sua própria cultura, enquanto sujeitos formados dentro de outro sistema de valores.

[editar] Cultura em animais

É possível, na opinião de alguns cientistas, identificar uma “espécie de cultura” em alguns animais superiores, especialmente mamíferos (e dentro destes, especialmente primatas). Toda esta “espécie de cultura” é muito diferente da que se identifica na espécie humana. Sendo ainda muito inferior à humana, é unicamente física, não englobando qualquer sinal comprovativo de aplicação racional, mas do entendimento. Enquanto os animais inferiores utilizam-se de adaptações físicas e biológicas para resistir aos perigos do meio (por exemplo, reprodução exagerada para manter a espécie - contorna as facilidades na extinção de indivíduos), grupos como os primatas utilizam-se do comportamento adaptável para sobreviver. Os primatas possuem como características fundamentadoras destas opiniões: o uso de instrumentos toscos (para quebrar cascas de alimentos, para se defender), a transmissão para os filhotes de conhecimento.


16 de maio de 2009

Informativo Fundação José Augusto

N.º13 | 2009

Sexta-feira |15 de maio

FJA

EDITAIS DE TEATRO – até 05 de junho

Prêmio Lula Medeiros de Teatro de Rua

O total de recursos disponíveis para premiação é de R$ 120.000,00, onde serão premiados 15 Grupos e/ou Companhias de Teatro de Rua, no valor bruto de R$ 8.000,00 para cada. Como contrapartida, o edital prevê duas apresentações, uma a ser destinada aos alunos da Rede Pública Estadual, e outra de livre escolha na cidade de origem do grupo.

Prêmio Chico Villa de Circulação Teatral

O concurso tem como objeto de selecionar 13 projetos de artistas potiguares, que concorram com obras de sua própria autoria ou de outros autores potiguares.

Está destinado ao prêmio um total de R$ 139.000,00, divididos da seguinte forma: Módulo 1 - mínimo de 5 projetos de até R$ 15.000,00 e Módulo 2 - mínimo de 8 projetos de até R$ 8.000,00.

Como contrapartida, deverão ser realizadas obrigatoriamente duas apresentações, em duas cidades distintas do Rio Grande do Norte (o proponente não poderá inscrever sua cidade de origem como local de apresentação). Além de oferecer, obrigatoriamente, a realização de uma oficina com carga horária de 8 horas e contemplar no mínimo uma dessas apresentações em algum dos espaços sob a administração da Fundação José Augusto: Teatro Alberto Maranhão (Natal), Teatro de Cultura Popular (Natal), Teatro Lauro Monte Filho (Mossoró), Teatro Adjuto Dias (Caicó) e Casas de Cultura.

PRÊMIO CORNÉLIO CAMPINA DE CULTURA POPULAR – Até 08 de junho

Com inscrições abertas até 08 de junho, o prêmio visa a seleção de projetos de grupos tradicionais da cultura popular do Estado do Rio Grande do Norte que estejam em atividade há pelo menos 05 anos. Por manifestações tradicionais compreendem-se celebrações, rituais, festas e práticas sociais reconhecidas pelas comunidades como parte de seu patrimônio cultural. Serão premiados 25 projetos no valor bruto de R$ 6.000,00 cada, que poderão ser usados para atividades, tais como aquisição de indumentária, adereços, estandartes e instrumentos musicais; apresentação, circulação e registro da manifestação; transmissão de conhecimentos, criação de acervo e formação de jovens. O total de recursos disponível para a premiação é de R$ 150.000,00.

PRÊMIO MOACY CIRNE DE QUADRINHOS - Até 12 de junho

Serão escolhidos 10 quadrinistas potiguares que integrarão uma coletânea de quadrinhos. O prêmio tem o objetivo de revelar e premiar o talento dos artistas profissionais ou amadores que militam na arte dos quadrinhos no Rio Grande do Norte, além de impulsionar a produção artística nessa área.

Serão concedidos 10 prêmios de histórias em quadrinhos, totalizando a soma de R$ 40.000,00, divididos da seguinte forma.

a) Infantil - 1º lugar: R$ 4.250,00 e 2º lugar: R$ 3.250,00

b) Histórico - 1º lugar: R$ 6.000,00 e 2º lugar: R$ 5.000,00

c) Aventura, Humor e Ficção - 1º lugar: R$ 6.000,00 e 2º lugar: R$ 5.000,00

d) Jovens Artistas - 1º lugar: R$ 1.500,00 e 2º lugar: R$ 900,00

e) Tema Livre - 1º lugar: R$ 4.550,00 e 2º lugar: R$ 3.550,00

PRÊMIO WILLIAM COBBET DE CINEMA – Até 15 de junho

Ë um concurso para produção de curtas metragens. A idéia do edital foi fruto das discussões ocorridas durante o ano passado na câmara setorial de audiovisual. As inscrições começam no dia 30 de abril e prosseguem até 15 de junho. O objeto é selecionar projetos de 04 filmes de curta metragem, do gênero documentário e ficção, com duração máxima de 30 minutos. Os projetos devem abordar necessariamente temas característicos do Estado do Rio Grande do Norte: um local, logradouro, estabelecimento, evento ou personagem. O valor destinado a cada um dos projetos será de R$ 20.000,00.

OFICINAS DE CAPACITAÇÃO PARA OS EDITAIS

A Fundação José Augusto irá promover uma série de oficinas para os interessados em participarem dos editais que estão abertos e que são de responsabilidade da instituição. Os editais fazem parte do Programa de Desenvolvimento da Cultura no Rio Grande do Norte. As oficinas serão realizadas no Auditório Franco Jasielo – na própria FJA e no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel, sempre às 15 horas.

18/05 - segunda-feira

Prêmio Lula Medeiros de Teatro de Rua

Prêmio Chico Villa de Circulação Teatral

· Local: Teatro de Cultura Popular Chico Daniel - TCP

· Horário: 15:00

19/05 - terça-feira

Prêmio Cornélio Campina de Culturas Populares

· Local: Auditório Franco Jasielo

· Horário: 15:00h.

20/05 quarta-feira

Prêmio Rooswelt Pimenta de Dança

· Local: Auditório Franco Jasielo

· Horário: 15:00h

Mais informações sobre os editais na Assessoria de Projetos Culturais - 3232- 5324 (com atendimento de 8 às 13 horas) ou na página de internet www.fja.rn.gov.br.

POTICANTO

O projeto Poticanto - uma parceria entre o produtor Nelson Rebouças e a Fundação José Augusto, realiza no dia 20 de maio, às 20 horas, no Teatro de Cultura Popular Chico Daniel TCP, a apresentação da cantora potiguar Valéria Oliveira que subirá ao palco para homenagear o também potiguar Romildo Soares. A Entrada gratuita.

CASA DE CULTURA DE SÃO JOSÉ DO CAMPESTRE

No próximo dia 27 de maio, acontece 1° Encontro de Arte Educadores de S. J. do Campestre na Casa de Cultura Palácio da Borborema. O encontro, que começa às 8 horas, vai contar com a participação de Severino Vicente, Bob Mota, Gutemberg Costa e Ana Tereza – todos membros da Comissão Norte-Riograndense de Folclore. Neste mesmo dia, a partir das 18 horas tem apresentação do Boi de Reis de Mestre Cícero Batata e apresentação do João Redondo de João Viana. Informações: 9954-4177. E no dia 28, acontece a I Feira da Associação as Artesãs da Casa, em frente ao Banco do Brasil da cidade. A feira será mensal.

MEMORIAL CÂMARA CASCUDO

O Memorial Câmara Cascudo, em comemoração à SEMANA DOS MUSEUS 2009: MUSEUS E TURISMO, apresenta a exposição LER/SONHAR: Signos da busca da brasilidade nas
dedicatórias de Mário de Andrade a Câmara Cascudo. A amizade entre os dois intelectuais brasileiros rendeu uma vasta produção de conhecimento sobre a cultura e a literatura brasileira. A correspondência entre eles estendeu-se de 1924 a 1944 e durante este período foram trocadas várias obras entre os dois. Para resgatar esta história, o Memorial apresenta a exposição LER/SONHAR, composta por 08 (oito) painéis, além de objetos inéditos do público, como o ganzá presenteado pelo conquista potiguar Chico Antônio a Câmara Cascudo, por ocasião de sua visita com Mário de Andrade ao Engenho Bom Jardim (Goianinha/RN) em janeiro de 1929. É uma oportunidade de conhecer um pouco mais da história, da literatura e da cultura brasileira.

LOCAL: Memorial Câmara Cascudo

Praça André de Albuquerque, 30, Centro.

PERÍODO: Até 31 de maio de 2009.

HORA: 8 às 17h. Terça a domingo.

CINE CULT NO TCP

O Cineclube Natal, em parceria com o Teatro de Cultura Popular Chico Daniel (TCP), promove a III Semana do Filme Cult. O TCP fica na Rua Jundíai, 641 - Tirol - Anexo á Fundação José Augusto. As sessões têm inicio às 18h30min, e os ingressos custam R$ 3,00.

PROGRAMAÇÃO

Dia 15/05 - ALUCARDA (MEX,1978) -Direção: Juan López Moctezuma

Dia 16/05 - A MALDIÇÃO DO HOMEM SEM ROSTO (SUE, 1958) - Direção:Edward Cahn

Dia 17/05 - DEIXE ELA ENTRAR (SUE, 2008) - Direção: Tomas Alfredson

No dia 17 às 17 horas, tem apresentação do CINE VANGUARDA - Exibição do Filme: O Invencível (Aparajito, 1956) - Direção: Satyajit Ray - País: India - Gênero: Drama - Duração: 110min - Classificação: Livre. Outras informações sobre os filmes: www.cineclubenatal.com.br

GERAL

IBRAM
Esta semana, o presidente da República, Lula da Silva, e o ministro da Cultura, Juca Ferreira, deram posse à diretoria do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). O órgão, uma nova autarquia federal vinculada ao MinC, coordenará as ações da Política Nacional de Museus e promoverá melhorias na gestão do setor museológico brasileiro. Além disso, iniciará um diálogo entre a área de museus e as artes visuais, criando também instituições em municípios de pequeno porte, favelas, áreas quilombolas e indígenas. Outras informações: www.cultura.gov.br/ .

COMUNIDADE GAMELEIRA DE BAIXO

No último dia 05, a Fundação Cultural Palmares (FCP) publicou no Diário Oficial da União a Portaria nº 43, registrando e certificando mais 36 comunidades como remanescentes de quilombo no Brasil. Nesse total nacional o Nordeste ficou com: 13 comunidades na Bahia; 5 no Maranhão e 2 no Piauí. Já Alagoas, Ceará, Paraíba e o Rio Grande do Norte, com uma em cada estado, no RN, foi a comunidade Gameleira de Baixo que recebeu a certificação que ocorreu conforme as declarações de auto-reconhecimento de cada comunidade. Outras informações: http://www.palmares.gov.br/ .

EDITAIS E PRÊMIOS NACIONAIS

PRÊMIO LGBT – Até 22 de junho

Foram prorrogadas até 22 de junho as inscrições para o concurso público Prêmio Cultural LGBT. Algumas alterações podem ser conferidas no Diário Oficial da União de amanhã (13). O Prêmio Cultural LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e transgêneros) busca reconhecer projetos que contribuam para o combate à homofobia e para o aumento da visibilidade e da valorização do setor. O edital é promovido pela Secretaria da Identidade e Diversidade do Ministério da Cultura (SID/MinC). Poderão concorrer propostas de instituições privadas sem fins lucrativos (com, no mínimo, três anos de existência). Os projetos inscritos não podem ter recebido recursos do Fundo Nacional da Cultura no ano passado. Outras informações: www.cultura.gov.br/.

PRÊMIO VIVA LEITURA – Até 24 de julho

Com o objetivo de fomentar a leitura e reconhecer as boas práticas que acontecem em todo o Brasil nessa área, os Ministérios da Cultura (MinC), da Educação (MEC) e da Organização dos Estados Ibero-Americanos para a educação, a Ciência e a Cultura (OEI), abrem as inscrições para a quarta edição do Prêmio Viva Leitura. O Prêmio é de abrangência nacional e tem o objetivo de fomentar a leitura e também reconhecer as boas práticas que acontecem em todo o Brasil nessa área. É dividido em três categorias: Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias; Escolas Públicas e Privadas; e Sociedade (empresas públicas e privadas, ONGs, pessoas físicas, universidades e instituições sociais). Cada um dos três vencedores (um em cada categoria) vai receber R$ 30 mil , além de diploma e troféu. As inscrições seguem até 24 de julho. Outras informações: www.cultura.gov.br/


POESIA
- Até 31 de agosto

A revista cultural Oca das Letras está lançando o I Prêmio Sepé Tiaraju de Poesia Ibero-Americana – 2009. As inscrições são gratuitas e estão abertas até 31 de agosto, por meio da página www.ocadasletras.com.br/. O prêmio contempla poesias concebidas nas línguas portuguesa, espanhola e Guarani. Os trabalhos contemplados farão parte de uma antologia poética contendo três poemas de cada um dos 20 primeiros colocados. Também será publicado um livro do autor vencedor. Os concorrentes poderão participar com três poesias, cada uma limitada a 25 linhas de 60 caracteres. As obras inscritas deverão ser inéditas e não podem ter sido premiadas em outro concurso de poesia. Outras informações na página da revista: www.ocdasletras.com.br/ .

AUDIOVISUAL

CPLP - Até 21 de maio

Estão abertas até 21 de maiso, as inscrições para o Primeiro Programa de Fomento à Produção e Teledifusão do Documentário da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa - DOCTV CPLP. Para participar do concurso, o autor do projeto deverá possuir nacionalidade relacionada ao país da candidatura e efetivar a inscrição online, até 21 de maio de 2009, no site do Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA) de Portugal: www.ica-ip.pt. Cada país irá contemplar um projeto vencedor com um contrato de financiamento no valor de € 50 mil. O tema do concurso é livre. Outras informações: www.cultura.gov.br/

RUMOS CINEMA E VÍDEO – 29 de maio

Estão abertas as inscrições para a sexta edição do programa Rumos Cinema e Vídeo (2009 - 2011), promovido pelo Itaú Cultural, que se destina a apoiar a produção audiovisual contemporânea. O edital seleciona obras em três categorias - Filmes e Vídeos Experimentais, Eventos Multimídia e Documentário para Web, as quais deverão explorar os temas velocidade ou ruído. Mais informações: www.itaucultural.org.br/ .

COMUNICURTAS - Até 26 de junho

Estão abertas até o dia 26 de junho as inscrições de vídeos para a quarta edição do Comunicurtas - Festival Audiovisual de Campina Grande, que acontece de 24 a 28 de agosto. Este ano, o evento homenageará a atriz paraibana Marcélia Cartaxo. Além das mostras competitivas de curtas-metragens, o festival contemplará reportagens de televisão, com a Mostra Tropeiros de Telejornalismo, e peças publicitárias na mostra A Ideia é... voltadas à produções paraibanas. Foi criada ainda, para vídeos de um minuto, produzidos em qualquer formato, a mostra Estalo, direcionada a diretores e produções campinenses. Para participar o interessado deve preencher a ficha disponível na página do Comunicurtas www.comunicurtas.com.br e enviá-la até o dia 26 de junho, por sedex, juntamente com uma cópia do vídeo para o endereço: Departamento de Comunicação Social da UEPB, Rua Pedro I, S/N - bairro São José - CEP 58.107-615 - Campina Grande – PB. A postagem deve ser enviada aos cuidados de André da Costa Pinto. Maiores informações: comunicurtasprogramacao@gmail.com./

Fontes:

Representação Regional Nordeste do Ministério da Cultura

Fundação José Augusto

Produtores e Divulgadores Culturais

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www.fja.rn.gov.br

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